Maternidades prohibidas: La (in)justicia reproductiva en circunstancias de desigualdad radical
DOI:
https://doi.org/10.31048/1852.4826.v16.n2.38900Palabras clave:
Separación obligatoria, Reproducción estratificada, Justicia reproductiva, Tráfico legal, AdopciónResumen
En este artículo, examinamos la remoción de los recién nacidos de sus madres pobres poco después del parto para reflexionar sobre las repercusiones de la radical desigualdad socioeconómica en las dinámicas familiares en Brasil. Inspirándonos en las nociones de “justicia reproductiva” y “reproducción estratificada”, focalizamos en la dimensión política de esa rutina reproductiva que, de otro modo, pasaría desapercibida, borrada por las representaciones naturalizadoras de género y familia. Mapeando el conjunto de moralidades que terminan por desautorizar la maternidad para ciertas mujeres (u hombres), buscamos subrayar la complejidad de dinámicas interseccionales de clase, raza, generación y género en prácticas de injusticia y discriminación. Observamos la convergencia de ciertas tendencias globales, saberes profesionales y cambios legislativos nacionales para plantear la pregunta: ¿en lugar de garantizar los derechos de los más vulnerables, las políticas gubernamentales actuales no están caminando hacia una dirección que mantiene y profundiza la subciudadanía de familias que viven en gran pobreza?
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