EXPECTATIVAS DOS ENFERMEIROS SOBRE AS ATIVIDADES DOS RESIDENTES EM FORMAÇÃO

Resumo

Introdução: a profissão de enfermagem desde suas origens e até hoje vem avançando na
prática profissional, prestando cuidados baseados em posições filosóficas e teorias do cuidado
(Ramaciotti, 2019). Foi assim que a formação de residências começou a ser desenvolvida para
melhorar a qualidade do atendimento. O referencial teórico levado em consideração para o
estudo foi: teoria da autoeficácia, Albert Bandura (2015). Objetivo: investigar as expectativas
dos enfermeiros em relação às atividades realizadas pelos residentes durante sua formação na
Residência em Cuidados Críticos Neonatais e Pediátricos que acontece em quatro hospitais
pediátricos públicos de Córdoba de julho a novembro de 2019. Materiais e métodos:
quantitativos, estudo descritivo e transversal. Foi utilizado cartão de entrevista. Os dados foram
sistematizados e analisados em tabelas. Resultados: as expectativas de eficácia em relação à
atividade assistencial foram em sua maioria positivas. A diferença ocorre quando se refere ao
estabelecimento de vínculos harmoniosos com pares superiores e outros profissionais onde
predomina o não. Em relação à comunicação com os pais, predominam as respostas negativas.
As expectativas de efetividade em relação aos benefícios na autonomia profissional são em
sua maioria positivas. Foram encontradas respostas negativas em relação ao enfrentamento de
dilemas éticos e aceitação de sugestões sobre o cuidado de superiores e colegas. As expectativas
de efetividade em relação à produção de conhecimento são em sua maioria negativas. Conclusão:
os colegas têm uma visão positiva dos futuros residentes. Reconhecem que o conhecimento
atual da enfermagem é baseado em evidências científicas, com teorias atualizadas e engloba o
ser humano de forma holística, a fim de estabelecer melhorias na qualidade da assistência, o
que promove espaços crescentes de autonomia. A comunicação e o enfrentamento dos dilemas
éticos são desafios pendentes a serem aprimorados. Embora realizem projetos de pesquisa,
não é suficiente para sustentar sua contribuição para o conhecimento científico que a profissão
exige.