Importância da carta de unidades aquíferas para a elaboração de zoneamento (geo)ambiental - estudo de caso na bacia hidrográfica do rio do Monjolinho (Brasil, São Paulo, São Carlos)
DOI:
https://doi.org/10.59069/meq85y21Palabras clave:
bacia hidrográfica, unidades aquíferas, zoneamento (geo) ambientalResumen
Um instrumento que tem sido utilizado no planejamento ambiental de bacias hidrográficas é o zoneamento (geo)ambiental,
principalmente no que diz respeito à expansão urbana. Para a elaboração do zoneamento (geo)ambiental, um dos atributos do
meio físico que deve ser considerado são as unidades aquíferas - corpos rochosos com características favoráveis à circulação e ao
armazenamento de água subterrânea. Nesse contexto, o trabalho teve como objetivo a elaboração da carta de unidades aquíferas
para a bacia hidrográfica do rio do Monjolinho (Brasil, São Paulo, São Carlos), na escala de 1:50.000. Esta bacia estende-se
por aproximadamente 275 km2, tendo a maior parte de sua área contida no município de São Carlos e uma pequena parcela
no município vizinho de Ibaté. Para a elaboração deste documento cartográfico foram necessários os seguintes procedimentos:
delimitação da bacia a partir da articulação de cartas topográficas no software de Sistema de Informação Geográfica (SIG)
ArcGis 9.3; vetorização do perímetro urbano de São Carlos e de parte de Ibaté a partir de imagem do satélite Landsat 5;
elaboração da carta de formações geológicas de superfície da bacia a partir de quatro mapeamentos geológico-geotécnicos. A carta
de formações geológicas de superfície gerada foi reclassificada, atribuindo-se a cada uma das formações geológicas sua unidade
aquífera específica. Como resultado obteve-se a carta de unidades aquíferas da bacia hidrográfica do rio do Monjolinho na
escala de 1:50.000, a qual reúne dois grupos de aquíferos: sedimentares (aquíferos Bauru, Guarani e Aluvionar) e fraturados
(aquíferos Serra Geral e Fraturado).
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