El silencio de narrar

Autores/as

Palabras clave:

Silencio, Sufragio, Historia oral, Mujeres, Entrevista

Resumen

Contar, narrar, hablar, recordar… palabras que forman parte del vocabulario de los investigadores que trabajan con la metodología de la Historia Oral. Este artículo trata sobre el uso de esta metodología y las experiencias que hemos tenido hasta ahora. Fruto de una investigación postdoctoral que está en marcha en el Programa de Postgrado en Historia, de la Universidad Estadual de Montes Claros/MG, Brasil, cuyo tema trata sobre el sufragio femenino, buscamos en este escrito específico discutir el silencio/silencio frente a fecha, proponiendo entrevistas con los 4 concejales y un ex teniente de alcalde de la ciudad de Montes Claros. Estos intentos han movilizado nuestra atención y nuestros esfuerzos, ya que es sumamente importante en esta etapa de la investigación escuchar a las mujeres que actualmente ocupan cargos concejales en la ciudad. Sin embargo, el silencio se ha convertido en la tónica de la investigación y los esfuerzos por contactar con algunos e incluso la devolución de entrevistas ya realizadas a otros no están surtiendo ningún efecto. Por ello, en este escrito buscamos debatir y analizar qué ha movilizado este silencio/silenciamiento, buscando comprender qué lo motiva, además de buscar comprender si existe una posible relación entre voto, feminismo y silencio en la ciudad de Montesclaro.

Referencias

Alberti, Verena. 2006. História Dentro da História. En: Pinsky, Carla B. Fontes Históricas, Contexto, São Paulo.

Beavouir, Simone de. 1967. O Segundo Sexo, Difusão Europeia de Livros, São Paulo.

Biroli, Flávia. 2018. Gênero e desigualdade: os limites da democracia no Brasil. – 1.ed. Boitempo, São Paulo.

Candau, Joël. 2021. Memória e identidade: do indivíduo às retóricas holistas. En: Memória e identidade. São Paulo.

Didi-Huberman. Georges. 2015. Que emoção! Que emoção? Lisboa.

Foucault, Michel. 2013. A ordem do discurso: aula inaugural no Collége de France, pronunciada em 2 de dezembro de 1970. 23 ed.- Ediçoes Loyola, São Paulo.

Halbwachs, Maurice. 1990. A Memória coletiva. Trad. de Laurent Léon Schaffter. São Paulo.

Harner, June Edith. 2003. Emancipação do sexo feminino: a luta pelos direitos das mulheres no Brasil. 1850-1940. June E. Hahner; tradução de Eliane Lisboa; apresentação de Joana Maria Pedro. Florianópolis: Ed. Mulheres; Santa Cruz do Sul: EDUNISC.

Nascimento, Maria De Fatima Gomes. 2004. Tiburtina de Andrade Alves: entre as relações de poder e as representações sociais de uma mulher (montes claros na primeira metade do século xx). Dissertação, Universidade de Vassouras, Fusve.

Nora, Pierre. 1993. Entre memória e história: a problemática dos lugares. Projeto História, São Paulo, n.10, dez. 1993, p.7-28.

Paula, Hermes Augusto de. 2007. Montes Claros, sua história, sua gente e seus costumes. Volumes 1, 2 e 3. En: Leite, Marta Verônica Vasconcelos. Coleção Sesquicentenária, Editora Unimontes, Montes Claros.

Pedro, Joana Maria. 2011. “Relações de Gênero como categoria transversal na historiografia contemporânea”. Topoi, v. 12, n.22, jan-jun. 2011, p. 270-283.

Perrot, Michele. 1989. “Práticas da memória feminina”. Revista Brasileira de História. Vol. 9, n.18, p. 9-18.

Pollak, Michael. 1989. “Memória, esquecimento, silêncio”. Revista Estudos Históricos, v. 2, n. 3, p. 3-15.

Rodrigues, Rejane Meireles Amaral Rodrigues. 2013. Memórias em Disputa: transformando modos de vida no sertão e na cidade. Jundiaí: Paco Editorial.

Rosenwein, Barbara H. 2011. História das Emoções: problemas e métodos. Tradução de Ricardo Santhiago. São Paulo.

Silveira, Ivone & Colares, Zezé. 1999. Montes Claros de ontem e de hoje. Gráfica Giordani Editora: Montes Claros.

Descargas

Publicado

2024-11-27

Cómo citar

El silencio de narrar. (2024). Testimonios, 13(13), 229-253. https://revistas.psi.unc.edu.ar/index.php/testimonios/article/view/47139

Artículos similares

21-30 de 165

También puede Iniciar una búsqueda de similitud avanzada para este artículo.