Análise de redes sociais, uma ponte teórica e metodológica entre a etnografia e a arqueologia.
Barra lateral de artigos
Conteúdo do artigo principal
Resumo
O objetivo deste trabalho é apresentar as contribuições da análise de redes sociais à pesquisa nos domínios da etnografia e arqueologia. Para este fim, apresentamos os pressupostos básicos da pesquisa relacional, enfatizando a geração de modelos de validade interdisciplinar, bem como os resultados de um estudo etnográfico sobre a atividade têxtil nos Vales Calchaquíes de Salta. Na descrição da atividade têxtil utilizamos a noção de uma seqüência operacional, na qual atores, matérias-primas, tecnologias, processos e comunidades de prática estão envolvidos. O estudo foi baseado em três hipóteses: 1) a atividade têxtil coexiste com outras atividades de subsistência, que são desenvolvidas entre diversos atores e unidades domésticas locais; 2) as relações pessoais na atividade cotidiana se entrelaçam em diferentes níveis - micro, meso e macro - de estrutura e organização social; e 3) a obtenção de recursos e as atividades das unidades domésticas correspondem espacialmente a ambientes ecológicos - "del alto" e "del bajo" - que são regionalmente complementares. Finalmente, argumentamos que a teoria e metodologia de análise de redes sociais são ferramentas para a pesquisa etnográfica, na medida em que estimulam a geração de hipóteses e permitem acomodações em projetos de pesquisa que visam a modelagem estrutural de problemas sociais passados e atuais. Desta forma, elas abrem um campo heurístico frutífero que constrói pontes entre a pesquisa etnográfica e arqueológica.
Downloads
Detalhes do artigo
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-ShareAlike 4.0 International License.
Copyleft
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons Attribution-ShareAlike 4.0 International License.
És livre de o fazer: Partilhar - copiar e redistribuir o material em qualquer meio ou formato.
- Adaptar - remixar, transformar e construir sobre o material
- Para qualquer fim, incluindo comercialmente
- O licenciante não pode revogar estas liberdades desde que cumpra os termos da licença.
Nos termos que se seguem:
- Atribuição - Deve creditar adequadamente este trabalho, fornecendo uma ligação à licença, e indicando se foram feitas alterações. Pode fazê-lo de qualquer forma razoável, mas não de uma forma que sugira que você ou a sua utilização seja endossada pelo licenciante.
- ShareAlike - Se remixar, transformar ou criar novo material a partir desta obra, poderá distribuir a sua contribuição desde que utilize a mesma licença que a obra original.
- Sem restrições adicionais - Não pode aplicar termos legais ou medidas tecnológicas que restrinjam legalmente outras pessoas de fazer qualquer uso permitido pela licença.
Copyrigth
Enquanto os artigos são protegidos por direitos de autor dos próprios autores, o detentor dos direitos de autor é la Revista Comechingonia.
Isto será indicado em cada artigo, bem como na licença Copyleft descrita acima.
Como Citar
Referências
Abeledo, S.
2014 Pastores de la Puna de Salta. Manejo de pasturas en un pueblo de la Puna de Atacama desde la mirada evolutiva (Los Andes, Salta). Ediciones Kula, Buenos Aires.
Apolinaire, E. y L. Bastourre
2016 Nets and canoes: A network approach to the pre-Hispanic settlement system in the Upper Delta of the Paraná River (Argentina). Journal of Anthropological Archaeology 44: 56–68 .
Baldini, L. y V. Villamayor.
2007 Espacios productivos en la Cuenca del Río Molinos (Valle Calchaquí, Salta). Cuadernos de la Facultad de Humanidades y Ciencias Sociales 32: 35-51.
Barnes, J. A.
1954 Class and Committees in a Norwegian Island Parish. Human Relations 7(1): 39-58.
Bellotti, E.
2015 Qualitative networks: mixing methods in social research. Routledge, London.
Bird, J.
1951 Recent Developments in the Treatment of Archaeological Textile. Essays on Archaeological Methods (ed. por J. B. Griffin), pp. 51-58. Museum of Anthropology, University of Michigan, Michigan.
Boman, E.
1908 Antiquites de la Région Andine de la République Argentine et du Désert D´Atacama. Imprimerie Nationale, París.
Borgatti, S. P. y D. S. Halgin
2011 On Network Theory. Organization Science 22(5): 1168-1181.
Borgatti, S. P. y V. Lopez-Kidwell
2011 Network Theory. The SAGE handbook of social network analysis (ed. por J. Scott y P. J. Carrington), pp. 40-54. SAGE, London.
Borgatti, S. P., M. G. Everett y J. C. Johnson
2013 Analyzing social networks. SAGE, Los Angeles.
Brandes, U.
2008 Social network analysis and visualization. IEEE Signal Processing Magazine 25(6): 147-51.
Brandes, U., G. Robins, A. McCraine y S. Wasserman
2013 What Is Network Science? Network Science 1(1): 1-15.
Brughmans, T.
2010 Connecting the Dots: Towards Archaeological Network Analysis. Oxford Journal of Archaeology 29(3): 277-303.
Cabrera, A.
1971 Fitogeografía de la República Argentina. Boletín de la Sociedad Argentina de Botánica XIV (12): 1-42.
Cardich, A.
1981 Puscanturpa. Un posible recuerdo mítico sobre las fluctuaciones de los límites superiores del cultivo en los Andes Centrales. Scientia et praxis. Revista de la Universidad de Lima 15: 179-183.
Collar, A., F. Coward, T. Brughmans y B. J. Mills
2015 Networks in Archaeology: Phenomena, Abstraction, Representation. Journal of Archaeological Method and Theory 22(1): 1-32.
Cresswell, R.
1976 Avant-propos. Techniques et culture 1: 5-6.
Crossley, N.
2011 Towards relational sociology. Routledge, New York.
2013 Interactions, Juxtapositions, and Tastes: Conceptualizing “Relations” in Relational Sociology. Conceptualizing Relational Sociology (ed. por C. Powell y F. Dépelteau), pp: 123-143. Palgrave Macmillan US, New York.
Dépelteau, F.
2018 The Palgrave Handbook of Relational Sociology. Springer International Publishing, Cham.
Dillehay T. D., V. I. Williams y C. M. Santoro
2006 Áreas periféricas y nucleares. Contextos de interacciones sociales complejas y Multidireccionales. Chungara Revista de Antropología Chilena 38: 249-256.
Donati, P.
2011 Relational sociology: a new paradigm for the social sciences. Routledge, London.
Emirbayer, M.
1997 Manifesto for a Relational Sociology. American Journal of Sociology 103(2): 281-317.
Faust, K.
2002 Las redes sociales en las ciencias sociales y del comportamiento. Análisis de redes: aplicaciones en ciencias sociales (ed. por J. Gil-Mendieta y S. Schmidt), pp: 1-14. IIMAS, UNAM, México.
Feld, S. L.
1981 The focused organization of social ties. The American Journal of Sociology 86(5): 1015-1035
Flores Ochoa, J. A. (comp.)
1977 Pastores de la Puna. Uywamichiq punarunakuna. Instituto de Estudios Peruanos, Lima.
Freeman, L. C.
2004 The development of social network analysis: a study in the sociology of science. Empirical Press, Vancouver.
Fuhse, J. A.
2009 The Meaning Structure of Social Networks. Sociological Theory 27(1): 51-73.
2015 Theorizing social networks: The relational sociology of and around Harrison White. International Review of Sociology 25(1): 15-44.
Fung, R.
2002 Clasificación y terminología en español de tejidos precolombinos. Actas de la II Jornadas Internacionales sobre textiles precolombinos (ed. por V. Solanilla Demestre), pp. 391-399. Universitat Autònoma de Barcelona, Departament d'Art, Barcelona.
García S. y D. Rolandi.
2000a La Preservación del recurso silvestre en relatos contemporáneos de la Puna argentina. Actas del XI Conferencia Internacional de Historia Oral. Volumen 1, pp. 267-270. Estambul.
2000b Relatos y ritual referidos a la Pachamama en Antofagasta de la Sierra, Puna meridional argentina. Relaciones de la Sociedad de Antropología XXV: 7-25.
García, S., D. Rolandi, M. López y P. Valeri.
2002 Viajes comerciales de intercambio en el departamento de Antofagasta de la Sierra, Puna meridional argentina: pasado y presente. REDES - Revista Hispana para el Análisis de Redes Sociales 2(5).
Göbel, B.
1988 Risk, Uncertainty, and Economic Exchange in a Pastoral Community of the Andean Highlands (Huancar, N.O. Argentina). Kinship, Networks, and Exchange (ed. por T. Schweizer y D. R. White), pp. 158-178. Cambridge University Press, Cambridge.
Hage, P. y F. Harary
1984 Structural models in anthropology. Cambridge University Press, Cambridge.
Hollstein, B.
2011 Qualitative Approaches. The SAGE handbook of social network analysis (ed. por J. Scott y P. J. Carrington), pp. 404-4016. SAGE, London.
Kadushin, C.
2013 Comprender las redes sociales: teorías, conceptos y hallazgos. Centro de Investigaciones Sociológicas, Madrid.
Lakatos, I.
1989 La metodología de los programas de investigación científica. Alianza Editorial, Madrid.
Lave, C. A. y J G. March
1993 An introduction to models in the social sciences. University Press of America, Lanham.
Lemonnier, P.
1992 Elements for an Anthropology of Technology. University of Michigan Museum, Ann Arbor.
Lozares, C.
1996 La teoría de las redes sociales. Papers 48: 103-26.
Lozares, C., L. Teves y D. Muntanyola
2006 Del atomismo al relacionismo: la red sociocognitiva como paradigma de cambio en la concepción de lo social y de la cognición. REDES - Revista Hispana para el Análisis de Redes Sociales 10(1).
Martínez, M. R. y M. L. Pochettino.
1989 La farmacia casera como fuente de información de elementos terapéuticos vegetales. Un estudio en los valles calchaquíes salteños. Academia de Farmacia y Bioquímica. Buenos Aires.
2004 Microambientes y recursos vegetales terapéuticos: Conocimiento Local en Molinos, Salta, Argentina. Zonas Áridas 8: 18-31.
Masuda, S., Shimada I. y C. Morris, (eds.)
1985 Andean Ecology and Civilization an Interdisciplinary Perspective on Andean Ecological Complementarity. University of Tokyo Press, Tokyo.
Masuda, S. (ed.).
1986 Etnografía e Historia del Mundo Andino. Continuidad y Cambio. University of Tokyo Press, Tokyo.
1988 Recursos Naturales Andinos. University of Tokyo Press, Tokyo.
McCarty, C., M. J. Lubbers, R. Vacca y J. L. Molina
2019 Conducting personal network research: A practical guide. The Guilford Press, New York.
Merlino, R. y M. Rabey.
1983 Pastores del Altiplano andino meridional: religiosidad, territorio y equilibrio ecológico. Allpanchis 21: 149.171.
Merlino, R., M. Sánchez Proaño y M. Ozcoidi.
1988 Persistencia y transformación del modo de vida andino en el extremo sur de los Andes Centrales. Recursos Naturales Andinos (ed. por S. Masuda), pp. 301-338. Universidad de Tokio, Japón.
Merlino, R. y M. Sánchez Proaño.
1995 Identidad ambiental y cultural andina a través de sus expresiones orales y rituales. Revista de Investigaciones folklóricas 10: 28-32.
Millán de Palavecino, M. D.
1981 Arte del tejido en la Argentina. Ediciones Culturales Argentinas. Subsecretaría de Cultura Ministerio de Cultura y Educación, Buenos Aires.
Mills, B. J.
2017 Social Network Analysis in Archaeology. Annual Review of Anthropology 46(1): 379-97.
Mitchell, J. C.
1969 The Concept and Use of Social Networks. Social Networks in Urban Situations: Analyses of Personal Relationships in Central African Towns, J. C. Mitchell (ed.), pp., 1-50. University of Manchester-Institute of African Studies, Manchester.
1974 Social Networks. Annual Review of Anthropology 3(1): 279-99.
Molina, J. L.
2004 La ciencia de las redes. Apuntes de Ciencia y Tecnología 11: 36-42.
Murra, J. V.
1972 El “control vertical” de un máximo de pisos ecológicos en la economía de las sociedades andinas. Visita de la Provincia de León de Huanuco en 1562. Iñigo Ortiz de Záñiga, Visitador (ed. por J. V. Murra), pp. 429-476. Universidad Hermilio Valdizan, Huánuco.
Nadel, S. F.
1966 Teoría de la Estructura Social. Ediciones Guadarrama, Madrid.
Nielsen, A.
1998 Tráfico de caravanas en el sur de Bolivia: observaciones etnográficas e implicancias arqueológicas. Relaciones de la Sociedad Argentina de Antropología XXII-XXIII: 139-178.
2006 Plazas para los antepasados: Descentralización y poder corporativo en las formaciones políticas preincaicas de los Andes circumpuneños. Estudios Atacameños 31: 63-89.
Ortiz Malmierca, M.
1995 Production and Society. Pre-Columbian textile production Northwest Argentina. Tesis de maestría. University of Stockholm, Estocolmo.
Powell, C. y F. Dépelteau
2013 Conceptualizing Relational Sociology. Palgrave Macmillan US, New York.
Radcliffe-Brown, A. R.
1986 Estructura y función en la sociedad primitiva. Planeta Agostini, Barcelona.
Raffino, R.
1975 Potencial económico y modelos ecológicos en el NOA. Relaciones de la Sociedad Argentina de Antropología IX: 21-46.
1984 Excavaciones en el Churcal. Valle Calchaquí, República Argentina. Revista del Museo de La Plata; Sección Antropología, (NS), Tomo VIII, 59: 223-263.
Rabey, M.
1994 Conocimiento popular, recursos naturales y desarrollo: El caso de los Andes argentinos. El uso de los recursos naturales en las montañas: Tradición y transformación, M. A. Rabey (ed.), pp., 201-212. UNESCO, Montevideo.
1999 Construcción de conocimientos y cuidado de la biodiversidad: El caso de los pastores altoandinos. Biodiversidad en América Latina (ed. por D. Matteucci, O. Sobrig, G. Hallfter y J. Morello). EUDEBA, Buenos Aires.
Reynoso, C.
2011 Redes sociales y complejidad: modelos interdisciplinarios en la gestión sostenible de la sociedad y la cultura. Ediciones SB, Buenos Aires.
Rolandi de Perrot, D.
1972 Estudio sobre textiles del yacimiento arqueológico de Santa Rosa de Tastil, Provincia de Salta. Tesis de Doctorado. La Plata, Universidad Nacional de La Plata.
1973. Los textiles Tastileños. Tastil una ciudad Preincaica Argentina, E. Cigliano. Ediciones Cabargon, Buenos Aires.
Rostworowski, M.
1989 Costa Peruana Prehispánica. Instituto de Estudios Peruanos, Lima.
Rowe, A.
1984 Costumes & Featherwork of the Lord of Chimor. The Textile Museum, Washington.
Santoro C. M., T. D. Dillehay, J. Hidalgo, R. D. Valenzuela, G. A. L. Romero, F. Rothhammer y V. G. Standen.
2010 Revisita al tercer caso de verticalidad de John Murra en las costas de los Andes Centrales y Centro Sur. Chungara 42: 325-340.
Scott, J.
2000 Social Network Analysis. An introduction. SAGE, Londres.
Sillar, B.
1996 The dead and the drying: techniques for transforming people and things in the Andes. Journal of material culture 1(3): 259-289.
Teves, L.
2011 El Estudio Etnográfico de la Actividad Textil como aporte a la Caracterización del Modo de Vida en el Pueblo de Molinos y zona de influencia (Provincia de Salta). Tesis de Doctorado. La Plata, Universidad Nacional de La Plata.
Vargas, F. E., J. L. Lanata, G. Abramson, M. N. Kuperman y D. Fiore.
2019 Digging the Topology of Rock Art in Northwestern Patagonia. Journal of Complex Networks
Vitry, C.
2008 El nevado de Cachi. Palloni Ediciones. Salta.
Wasserman, S. y K. Faust
2013 Análisis de redes sociales: Métodos y aplicaciones. Centro de Investigaciones Sociológicas, Madrid.
Wellman, B.
1997 Structural analysis: From method and metaphor to theory and substance. Contemporary Studies in Sociology 15: 19-61.
White, H.C.
2008 Identity and control: how social formations emerge. Princeton University Press, Princeton.