Reflexões sobre a agência de objetos na conformação de coleções. O Instituto de Arqueologia e Museu (IAM, UNT) como um estudo de caso
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Resumo
Atualmente, o patrimônio histórico e arqueológico é considerado não apenas como uma herança do passado, mas também como parte constituinte das identidades do presente, de grupos cuja trajetória sócio-histórica é muito diversa. Estes processos levaram a avaliações diversas, que atribuem aos objetos uma carga histórica, cultural, ritual e emocional - entre outros - um aspecto que não exclui as práticas científicas. Por esta razão, as estratégias para sua valorização procuram garantir sua proteção e gestão a partir de uma abordagem multidimensional que leva em conta esta rica variabilidade.
Em referência à salvaguarda dos bens patrimoniais estão aquelas coleções que são o resultado de mais de um século de práticas de aquisição, como a coleção do Instituto de Arqueologia e Museu, Faculdade de Ciências Naturais e I.M.L., da Universidade Nacional de Tucumán (doravante IAM). Tomando como ponto de partida alguns aspectos ligados à trajetória histórica desta coleção, e para publicar informações sobre este assunto, propomos fazer uma série de reflexões sobre o papel dos objetos nos processos de aquisição das peças da coleção.
A este respeito, incorporamos o conceito de agência sob uma perspectiva relacional que admite múltiplas modalidades e mudanças ao longo do tempo. Esta abordagem visa se afastar das dicotomias clássicas entre sujeitos e objetos, por isso propomos um papel ativo para estes últimos nas práticas que envolveram sua seleção, coleta e aquisição.
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