A categoria de arte no Egito antigo: Uma reflexão a partir da virada ontológica

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Victoria Celeste Romero

Resumo

As expressões artísticas do antigo Egito eram tradicionalmente estudadas pela egiptologia à luz das concepções estéticas da arte ocidental. Neste sentido, as tendências oitocentistas assentaram numa escala de valores desde uma noção evolucionista, a partir da qual as representações egípcias são consideradas menos desenvolvidas do que em épocas posteriores, até à afirmação da inexistência da arte neste contexto histórico, devido à ausência de um termo linguístico próprio da língua hieroglífica para sua denominação.
No presente trabalho refletimos sobre o uso da categoria 'arte' no antigo Egito a partir de um percurso pelas concepções delineadas a partir da ontologia moderna do final do século 18 e início do século 19. da arte em diálogo com as concepções mais recentes da disciplina de egiptologia durante os séculos 20 e 21. Por fim, propomos um estudo de caso das representações de oferendas aos defuntos a partir da reflexão a partir das posições da virada ontológica e decolonial.

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Como Citar
A categoria de arte no Egito antigo:: Uma reflexão a partir da virada ontológica. (2023). Comechingonia. Revista De Arqueología, 27(3), 91-107. https://doi.org/10.37603/2250.7728.v27.n3.39965
Seção
Dossiê Perspectivas interdisciplinares da Virada Ontológica

Como Citar

A categoria de arte no Egito antigo:: Uma reflexão a partir da virada ontológica. (2023). Comechingonia. Revista De Arqueología, 27(3), 91-107. https://doi.org/10.37603/2250.7728.v27.n3.39965

Referências

1 Las estelas de demarcación conforman un corpus de 16 estelas monumentales que bordean la ciudad de Akhetatón, capital del antiguo Egipto durante el período amarniano.

2 Imagen extraída de http://www.amarna3d.com/timeline-of-re-discovery/. Fecha de consulta: 29/11/2022.

3 El período ramésida corresponde a las dinastías 19 y 20, entre 1292 y 1077 a.C. Deir el-Medina era una aldea en la antigua Tebas donde residían los obreros encargados de los trabajos en las tumbas reales del Valle de los Reyes y las Reinas.

4 En este caso, el autor estudia el arte del Renacimiento europeo. Sin embargo, resulta interesante su posicionamiento conceptual ante el arte y la percepción para el estudio que presentamos.

5 A partir de la cronología propuesta por Hornung et.al. (2006).

6 Hay casos de daños intencionales a este tipo de registros, lo que Jan Assmann (2008) denominó damnatio memoriae. La rotura de la piedra en los sectores donde se plasma el nombre del difunto y su representación, tenía el sentido de darle una muerte definitiva y que su memoria se perdiera entre los vivos.

7 TA son las siglas de Tumba Amarniana.

8 “Gorro festivo”, según Davies (1906: 15).

9 “El ka era un aspecto del ser humano que venía a la existencia cuando el individuo nacía. significaba morir, puesto que el ka continuaba viviendo después de la muerte del cuerpo” (Wilkinson 2011: 61 [1995]).