Pueblos indígenas y educación superior en Brasil y Paraná: desafíos y perspectivas

Autores/as

  • Gersem José dos Santos Luciano Universidade Federal do Amazonas
  • Wagner Roberto do Amaral Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.61203/2347-0658.v10.n2.34069

Palabras clave:

Acciones afirmativas de los pueblos indígenas. Educación superior indígena. Pueblos indígenas.

Resumen

Este artículo contextualiza y reflexiona sobre el panorama de ingreso y permanencia de los indígenas en la educación superior en Brasil con base en datos oficiales del Ministerio de Educación. Dichos datos evidencian el aumento significativo en el número de indígenas que ingresan a la graduación, impulsado por la Ley 12.711 / 2012 - Ley de Cuotas, pero también por la adopción de políticas de acción afirmativa por parte de varias instituciones de educación superior, incluso antes de esta ley. Entre estas iniciativas, se destaca en este texto la experiencia pionera de ingreso y permanencia de indígenas en las universidades estatales de Paraná, destacando los desafíos, avances y dificultades de casi dos décadas de esta política. A pesar del crecimiento reciente y exponencial de la presencia indígena en las universidades, tanto los estudiantes indígenas como las instituciones educativas enfrentan numerosas dificultades y desafíos. La presencia indígena (o incluso su ausencia por tasas de deserción) interroga a la universidad y comienza a evidenciar las expresiones sutiles y explícitas del racismo estructural marcadas en su organización administrativa, académica, curricular y en las relaciones sociales en el cotidiano de los cursos e instituciones. Se revelan límites de acogimiento más adecuados a los sujetos indígenas y desafíos comunes en el proceso de construcción del diálogo y prácticas pedagógicas más receptivas al conocimiento indígena. Dichos conocimientos son necesarios para la implementación de procesos interculturales y multiepistémicos en la educación superior. La universidad se presenta como un espacio de contradicción, de derecho y de posibilidades, a ser ocupado y apropiado por los pueblos indígenas para avanzar en sus luchas y resistencias.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Referencias

Aguilera Urquiza, A. H. e Nascimento, A. C. (2013). Rede de saberes: políticas de ação afirmativa no ensino superior para indígenas no Mato Grosso do Sul. Coleção estudos afirmativos – Rio de Janeiro: FLACSO, GEA; UERJ, LPP.

Alves, R. (2016). O Ciclo Intercultural de Iniciação Acadêmica para estudantes indígenas da Universidade Estadual de Londrina. Dissertação de Mestrado Profissional em Políticas Públicas. Universidade Estadual de Maringá. Maringá.

Amaral, W. R. (2010) As trajetórias dos estudantes indígenas nas Universidades Estaduais do Paraná: sujeitos e pertencimentos. Tese de Doutorado em Educação. Universidade Federal do Paraná, Curitiba.

Amaral, W. R. e Baibich-faria, T. M. (2012) A presença dos estudantes indígenas nas universidades estaduais do Paraná: trajetórias e pertencimentos. Revista Brasileira Estudos Pedagógicos, Brasília, 93 (235), 818-835.

Amaral, W. R. (2019a) A Comissão Universidade para os Índios (CUIA) do Paraná: uma experiência inédita de ação interinstitucional de política pública de educação superior indígena no Brasil, em: Daniel Mato (Eds.). Educación superior y pueblos indígenas y afrodescendientes en América Latina: colaboración intercultural: experiencias y aprendizajes, Sáenz Peña: Universidad Nacional Tres de Febrero.

Amaral, W. R. (2019b). A presença indígena e afrodescendente interroga a educação superior e possibilita o enfrentamento ao racismo. Colección Apuntes, (4), Cátedra UNESCO Educación Superior y Pueblos Indígenas y Afrodescendientes en América Latina, UNTREF. Recuperado de: <https://drive.google.com/file/d/1gadDP4PrO5BTtBoqDlKLQNoRhtAZirG8/view> Acesso em 18 Fev. 2021.

Amaral, W. R. (2019c) Política afirmativa dos povos indígenas: desafios e possibilidades na educação superior pública. em: William Berger (Eds.). No olho do furacão: populações indígenas, lutas sociais e serviço social em tempos de barbárie. Vitória: Editora Milfontes, 95-117.

Amaral; W. R. e Silvério, D. M. F. (2016). A Comissão Universidade para os Índios: desafios na política de educação superior indígena. em: W. R. Amaral, L. Fraga e I. C. Rodrigues, (Eds.) Universidade para indígenas: a experiência do Paraná. Rio de Janeiro, Brasil: FLACSO, GEA; UERJ, LPP.

AmaraL, W.R. e Fraga, L., (2016). Educação escolar indígena no Brasil e no Paraná: constituição e articulação com o ensino superior. em: W. R. Amaral, L. Fraga e I. C. Rodrigues, (Eds.), Universidade para indígenas: a experiência do Paraná. Rio de Janeiro, Brasil: FLACSO, GEA; UERJ, LPP.

Amaral, W. R., Rodrigues, M. A.; Bilar, J. A. B. (2014). Os circuitos de trabalho indígena: possibilidades e desafios para acadêmicos e profissionais Kaingang na gestão das políticas públicas. Mediações - Revista de Ciências Sociais, 19 (2), 129. Universidade Estadual de Londrina. Londrina.

Baniwa, G. (2013). A Lei das Cotas e os povos indígenas: mais um desafio para a diversidade. em: Cadernos do Pensamento Crítico Latino-Americano, 2013, 18-21. Recuperado de: http://flacso.redelivre.org.br/files/2014/12/XXXVcadernopensamentocritico.pdf Acesso em: 26 Fev 2021.

Baniwa, G. (2019). Educação escolar indígena no século XXI: encantos e desencantos. (1ª. ed.). Brasil, Rio de Janeiro: Mórula, Laced.

Brasil. Ministério da Educação. Sistema Informatizado do PROUNI – SISPROUNI (2016). Informações gerais. Recuperado de: https://prouni.mec.gov.br/prouni2016. Acesso em 26 Fev 2021.

Brasil. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP. (2018) Censo da Educação Superior 2018. Resumo técnico. Brasil, Brasília.

Brasil. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP. (2018) Censo da Educação Básica2018. Resumo técnico. Brasil, Brasília.

Bilar, J. A. B. (2020). As trajetórias dos indígenas assistentes sociais no Paraná: desafios e perspectivas para o exercício profissional. Dissertação de Mestrado em Serviço Social e Política Social. Universidade Estadual de Londrina. Londrina.

Benevides-Pereira, A. M. T.; Gonçalves, M. B. (2009). Transtornos emocionais e a formação em Medicina: um estudo longitudinal. Revista Brasileira Educação Medica, Rio de Janeiro, 33 (1), 10-23.

Bergamaschi, M. A.; Doebber, M. B. e Brito, P. O. (2018) Estudantes indígenas em universidades brasileiras: um estudo das políticas de acesso e permanência. Revista Brasileira Estudos Pedagógicos, Brasília, 99 (251), 37-53.

Boscarioli, C., Guiraldo, J. C. e Biancon, M. L. (2016). Formação dos Vestibulares dos Povos Indígenas no Paraná: avanços de 2002 a 2013, em: W. R. Amaral, L. Fraga e I. C. Rodrigues, (Eds.), Universidade para indígenas: a experiência do Paraná. Rio de Janeiro, Brasil: FLACSO, GEA; UERJ, LPP.

Cordeiro, M. J. J. A.; Landa, B. S.; Lacerda, L. T. (2019) Permanência na educação superior: ato de resistência de negros/as e indígenas pela identidade e formação, em: Andreia S. Q. Sousa e Carina E. Maciel (Eds.). Desafios na educação superior: acesso, permanência e inclusão. Curitiba: Editora CRV, 2019.

CUIA, Comissão Universidade para os Índios. (2019) Relatório de Estudantes Indígenas e CUIA Estadual: matriculados e formados até 2019. Curitiba. Recuperado em: http://www.seti.pr.gov.br/sites/default/arquivos_restritos/files/documento/2020-06/relatorio_vestibular_indigena_2019_cuia.pdf Acesso em: 26 Fev 2021.

Fernandes, E. A. (2018) Políticas afirmativas para povos indígenas – sob o olhar dos protagonistas. Tese de Doutorado em Antropologia, Universidade Federal do Pará, Belém.

Fraga, L., Silveira, M. e Felisbino, D. K. (2020) Língua indígena no vestibular dos povos indígenas no Paraná. Revista del CISEN Tramas/Maepova, 8 ed., Salta, 2020.

Galdino, J. R. V. e Amaral, W. R., (2016). Assistência estudantil para indígenas na educação superior no Paraná, em: W. R. Amaral, L. Fraga y I. C. Rodrigues, (Eds.). Universidade para indígenas: a experiência do Paraná (pp.121-136). Rio de Janeiro, Brasil: FLACSO, GEA; UERJ, LPP.

Guerra, M. J., Amaral, W. R. e OTA, M. I. N (2016). A experiência do Ciclo Intercultural de Iniciação Acadêmica dos Estudantes Indígenas na UEL, em: W. R. Amaral, L. Fraga y I. C. Rodrigues, (Eds.). Universidade para indígenas: a experiência do Paraná (pp. 121-136). Rio de Janeiro, Brasil: FLACSO, GEA; UERJ, LPP.

Idjarrury, S. (2019) Avaliação da qualidade de vida, da depressão e da ansiedade nos indígenas graduandos do curso de medicina na Universidade Federal do Pará. Trabalho de Conclusão de Curso. Bacharelado em Medicina. Universidade Federal do Pará. 2019.

Lima, A. C.S. (2015) Sobre tutela e participação: povos indígenas e formas de governo no Brasil, séculos XX/XXI. Maná, Rio de Janeiro, 21 (2) 425-457.

Luciano, G. J. S. (2013). Educação para manejo do mundo: entre a escola ideal e a escola real no Alto Rio Negro. Rio de Janeiro: Contra Capa; Laced/Museu Nacional/UJRJ.

Luciano, G.J.S. e Luciano, R. R.F. (2020). Ingresso de indígenas na educação superior no Brasil. Um ensaio panorâmico. Revista del CISEN Tramas/Maepova, Salta, Julio – diciembre 2020, 8 (2).

Luna, W. F. (2021) Indígenas na escola médica no Brasil: experiências e trajetórias nas universidades federais. Tese de Doutorado. Faculdade de Medicina da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”. Botucatu.

Mato, D. A. (2016) Universidades e diversidade cultural e epistêmica na América Latina: experiências, conflitos e desafios. em: V. M. Candau (Eds.) Interculturalizar, descolonizar e democratizar: uma educação “outra”? Rio de Janeiro: 7 letras, 2016. pp. 39-63.

Santos, M. M. (2013). Os índios no Brasil: políticas de estado e direitos indígenas. em: Mauro Meirelles et al. (Eds.). Ensino de Sociologia: diversidade, minorias, intolerância e discriminação social. Editora Evangraf, Porto Alegre.

Ossola, M. M. (2016) Pueblos indígenas y educación superior enla Argentina: debates emergentes. Revista delCisen Tramas/Maepova, 4 (1), 57-77.

Paladino, M. (2010). “O retorno a comunidade”: trajetórias de indígenas Ticuna que estudaram na cidade, ocupação de cargos na aldeia e processos de diferenciação social. Revista Pós Ciências Sociais, São Luís, 7 (14).

Paulino, M. (2008) Povos indígenas e ações afirmativas: o caso do Paraná. 2008. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.

Tasso, I.; Reis-Gonçalves, R. F. C. (2014) A constituição da identidade no vestibular indígena: diferença, desigualdade e diversidade. Muitas Vozes, 3, 69-86.

Vianna, F. L. B., Ferreira, E. M. L., Landa, B. S. e Aguilera Urquiza, A. H. (2014). Indígenas no ensino superior: as experiências do programa Rede de Saberes em Mato Grosso do Sul, 1. ed. Rio de Janeiro: E-Papers, 2014.

Publicado

25.07.2021

Número

Sección

Dossier: Hacia la erradicación del racismo en la Educación Superior

Cómo citar

Pueblos indígenas y educación superior en Brasil y Paraná: desafíos y perspectivas. (2021). Integración Y Conocimiento, 10(2), 13-37. https://doi.org/10.61203/2347-0658.v10.n2.34069

Artículos similares

21-30 de 464

También puede Iniciar una búsqueda de similitud avanzada para este artículo.