Situações de violência de pacientes recebidos por pessoal de enfermagem em hospital público Corrientes capital 2021.
DOI:
https://doi.org/10.59843/2618-3692.v23.n40.39590Palavras-chave:
equipe de enfermagem, comportamentos agressivos, relação enfermeiro-pacienteResumo
Objetivo: Descrever as situações de violência por pacientes percebidas pela equipe de enfermagem em uma instituição pública de saúde da capital Corrientes durante o ano de 2021. Metodologia: Estudo observacional, descritivo, transversal. Amostragem do tipo consecutivo. A população da equipe de enfermagem de um hospital. Variáveis: idade, sexo, escolaridade, tempo de serviço, área de atuação, turno, identificação de abuso físico, verbal e sexual, principal forma de atuação e impacto em situações de violência. Coleta de dados por meio de questionário Google Forms com consentimento informado anônimo, que foi validado por teste piloto. Análise com Microsoft Excel e Epidat 4.1. Resultados: População estudada 115 trabalhadores de enfermagem; 69,57% mulheres; faixa etária de 22 a 56 anos, média de 35,5 anos. Formação: 58,26% enfermeiros, 22,61% graduados em enfermagem e 19,13% auxiliares de enfermagem. Turno: 37,39% matutino, 30,43% tarde, 17,39% noturno e 14,78% rotativo. Área de atuação: terapia intensiva 27,83%, clínica médica 21,74%, clínica cirúrgica 15,65%, emergências 15,6 %, clínicas 10,43%, coronariana 8,70%. Dos entrevistados, 89,56% já perceberam algum tipo de violência, destes 61,17% tinham entre 22 e 38 anos. A percepção da violência mostrou que 92,53% eram enfermeiros, 88,46% licenciados e 81,81% auxiliares de enfermagem. Os tipos de violência identificados foram abuso verbal em 86,09%, abuso físico em 72,17% e assédio sexual em 24,35%. O principal gênero acometido por atos violentos foi o feminino, e o turno de trabalho com maior identificação de situações de violência foi o turno da manhã. Em relação às formas de proceder para comunicar as situações vivenciadas à instituição, 66,96% relataram a um superior Os atos de violência por área de trabalho foram relatados por 80% daqueles na unidade coronariana, 84,38% na unidade de terapia intensiva, 88,89% emergências, 92% clínica médica, 94,44% clínica cirúrgica e 100% ambulatório. Conclusão: A violência contra a enfermagem está presente no hospital e atinge mais as mulheres. A forma mais frequente é a verbal, seguida do assédio físico e sexual. Em geral, diante da agressão, optam por não fazer nada.
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