PROCESSO DE ENFERMAGEM EM PACIENTE COM CHOQUE SÉPTICO NA PERSPECTIVA DO DÉFICIT DE AUTOCUIDADO
DOI:
https://doi.org/10.59843/2618-3692.v24.n41.41465Palavras-chave:
Autocuidado, Choque Séptico, Cuidados Críticos, Processo de EnfermagemResumo
O choque séptico é um estado de hipoperfusão tecidual definida como uma subcategoria da sepse em que alterações circulatórias e do metabolismo celular podem aumentar consideravelmente a mortalidade. Mundialmente, o choque séptico ocupa o segundo lugar como causa de morte não coronariana em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), com incidência anual de 10% e mortalidade hospitalar de 18 a 35%. Objetivo: Descrever a abordagem do Processo de Cuidado de Enfermagem ao paciente com choque séptico na perspectiva do déficit de autocuidado. Metodologia: O caso clínico baseou-se nas etapas do Processo de Cuidar em Enfermagem (PAE), na Teoria de Enfermagem do Déficit de Autocuidado (TEDA) de Dorothea Orem e em ferramentas taxonômicas para a abordagem individualizada do plano de cuidados. Resultados: Paciente de 68 anos, internada em Unidade de Terapia Intensiva Adulto, com primeira hora de pós-operatório por nefrectomia esquerda secundária a abscesso perirrenal, que acarreta choque séptico. O PAE foi abordado com o apoio do TEDA, tendo como prioridade o rótulo digno de redução do débito cardíaco. Conclusões: A aplicação de teorias e modelos de enfermagem fornecem um quadro de referência para fornecer cuidados de qualidade em diferentes áreas de atuação, incluindo unidades de terapia intensiva. É imprescindível utilizar a metodologia PAE que permita evidenciar a profissionalização do cuidado, por meio de linguagem técnica, com o apoio da Teoria de Orem e com ferramentas taxonômicas
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