Gestão da Transferência de Tecnologia em Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovações na Região Sudeste do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.70453/2344.9195.v11.n2.42531Palavras-chave:
Ciência e tecnologia, Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação, Sudeste, Transferência de tecnologiaResumo
O objetivo consistiu em identificar as lacunas existentes na gestão dos Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs) no que tange a transferência de tecnologia e inovação em Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação (ICTs) da região Sudeste do Brasil. A pesquisa caracterizou-se como aplicada e exploratória, a partir de revisão bibliográfica em fontes nacionais e internacionais, foi escolhido e aplicado um questionário estruturado elaborado a partir da ferramenta Radar da Transferência de Tecnologia (RTT) adaptada de Silva (2016). Os resultados revelam o protagonismo do estado de São Paulo como em estágio mais avançado da região, seguido imediatamente por Rio de Janeiro e Minas Gerais, tendo como destaque na dimensão do RTT as maiores médias por estado: “Pessoas” (3,60) em Minas Gerais; “Pessoas” (3,75) no Rio de Janeiro; e “Gestão Integrada” (4,33) em São Paulo. Já as menores médias das dimensões foram: “Comercialização” (1,67) Minas Gerais; “Processos”, “Valoração” e Comercialização” com (2,42) no Rio de Janeiro; “Relacionamento” (2,67) em São Paulo. Com o estudo foi possível constatar a relação entre a evolução das normativas nacionais e institucionais e o desempenho dos NITs. O estudo aponta as dimensões de Pessoas, P&D em Tecnologias e Propriedade Intelectual, respectivamente, ostentam os melhores índices das ICTs do Sudeste. Já as dimensões Valoração, Comercialização e Sociedade, nesta ordem, apresentam os piores desempenhos, suscitando dessa forma maior número de ações e projetos que reconheçam estas áreas e fortaleçam as demais dimensões.
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