A aventura de brincar juntos. Um encontro com crianças de perspectivas pró-sexo, transfeministas e críticas psicossociais, baseado em um dispositivo lúdico para abordar os direitos sexuais.
Palavras-chave:
sexualidade - política - agência - desejando a infânciaResumo
Este artigo tenta dar conta de uma experiência de intervenção com crianças no contexto de uma pandemia pelo Covid-19. O trabalho com crianças é de interesse político e uma linha de trabalho recente da Colectiva HILANDO Socorros Feministas de Córdoba, que nos contactou para articular conhecimentos e ações concretas para e com crianças em torno dos direitos sexuais e (não) reprodutivos a partir de perspectivas pró-sexo, transfeministas e psicossociais críticas. A desculpa que nos demos foi a construção de um jogo de tabuleiro e de um dispositivo de grupo lúdico que nos permitia reunir-nos com crianças em seus territórios. Neste marco ativista, a idéia da sexualidade integral a partir das diretrizes da Lei de Educação Sexual Integral (ESI) é chave, da infância protagonista quando se trata de expressar e ser ouvido, quando se trata de propor ao mundo adulto como eles querem viver suas experiências em contextos livres de violência e, ao mesmo tempo, da capacidade de exploração, prazer, do encontro com os outros, e também de tornar evidente o que os incomoda, angustia ou o que eles desejam para si mesmos e para o mundo.
Neste trabalho, analisamos analiticamente o contexto sócio-histórico e cultural de onde lemos o processo de intervenção para e com as crianças em torno dos direitos sexuais, para depois passarmos a uma breve descrição dos três momentos do projeto e deixar no final algumas recapitulações que nos aproximam tentativamente do esboço de pelo menos novas questões.
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Copyright (c) 2022 Pamela Ceccoli, Iva Puche
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