Um parceiro para mundos diferentes

Autores

  • Kristi-Anne Stølen a:1:{s:5:"es_ES";s:67:"Center for Development and the Environment. Universistetet i Oslo. ";}

DOI:

https://doi.org/10.31048/1852.4826.v12.n3.27106

Palavras-chave:

Marit Melhuus

Resumo

Quando Marit e eu começamos a estudar antropologia no início dos anos 70, nosso principal objetivo não era nos preparar para um emprego bem remunerado e uma vida segura e confortável. Tínhamos planos maiores, queríamos mudar o mundo, fazer a diferença e tornar o mundo um lugar melhor. Não confiamos apenas em nossas próprias habilidades, mas também nas potencialidades da antropologia para tudo isso. Aspiramos a demonstrar a relevância social e prática da pesquisa antropológica. Marit e eu tínhamos um interesse comum na América Latina e nós dois estávamos preparados para trabalhar lá aprendendo espanhol. Na década de 1970, o Conselho de Pesquisa da Noruega estabeleceu uma linha de bolsas de estudos para estudos nas chamadas "culturas não europeias". Consegui essa bolsa (19.000 coroas norueguesas) para fazer um trabalho de campo em um novo movimento agrário, as Ligas Agrícolas da Argentina, com Eduardo Archetti. No ano seguinte, Marit obteve outra bolsa para estudar os processos de mudança no povo mapuche do sul do Chile. Devido ao golpe militar no Chile, precisamente em seu aniversário, em 11 de setembro de 1973, ela foi forçada a mudar de plano. Eduardo e eu estávamos fazendo um trabalho de campo entre colonos de algodão no norte da província de Santa Fe, e motivamos Marit e Svein Duus que ele iria fazer um trabalho de campo com ela, para vir à Argentina fazer em Corrientes, região que também possuía fortes ligas agrícolas, mas com uma realidade socioeconômica muito diferente da de Santa Fe.

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Referências

N/D

Publicado

2019-12-21

Edição

Seção

Dossiê: Encontro Marit Melhuus

Como Citar

Stølen, K.-A. (2019). Um parceiro para mundos diferentes. Revista Del Museo De Antropología, 12(3), 109-110. https://doi.org/10.31048/1852.4826.v12.n3.27106