Tabareu: Tapuya de étimo corrompido na Língua Tupi (1550-1560)

Autores

  • Jaime Magalhães Morais Secretaria de Educação do Estado Bahia. Colégio Estadual Santo Antonio
  • José Alves Dias Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Departamento de História

DOI:

https://doi.org/10.31057/2314.3908.v7.n1.24774

Palavras-chave:

Memória, História, Linguística, Catequese, Idioma

Resumo

Aos padres da Companhia de Jesus que com Tomé de Souza migraram para fazer a catequese dos nativos, o Brasil deve a produção de fartos registros, destaque para as cartilhas, correspondências com os provinciais e obras tratando da população do litoral, que falava o idioma Tupinambá. Usando obras de dois críticos de períodos distintos como fundamentação teórica e na metodologia uma obra antropológica no estudo dos ameríndios, tendo por fonte dicionários de dois autores de formações em áreas que não se confundem, foi possível comprovar que a tradução e grafia do termo tabareu na Língua Tupi, se deu de forma equivocada, influindo na sua interpretação, de modo a outros sinônimos do termo Tapuya serem ignoradas pelos religiosos, como tem reprodução nos dias atuais e reflexos no idioma Português, desde a primeira década da colonização.

Biografia do Autor

  • Jaime Magalhães Morais, Secretaria de Educação do Estado Bahia. Colégio Estadual Santo Antonio
    Graduado em História (2000), Pós-Graduação Lato Sensu em Desenho, Registro e Memória, Universidade Estadual de Feira de Santana, UEFS (2006). Mestre em Memória: Linguagem e Sociedade, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, UESB (2016). Recente artigo: Morais, J. M. e Dias, J. A., De legados culturais à luz de tramas envolvendo Lucas da Feira. (2018). Cascavel, Pr: Revista da Literatura, História e Memória, Vol. 14, n. 24, p. 307-330. Professor da Rede Pública do Estado da Bahia. Endereço profissional: Secretaria de Educação do Estado da Bahia, NTE 19, Colégio Estadual Santo Antonio, Rua Frei Aureliano de Grottamare, 823, bairro Capuchinhos, Feira de Santana, Ba-Brasil. Fone-fax: (75) 3625-5728.
  • José Alves Dias, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Departamento de História
    Graduado em História pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, UESB (1994), Mestrado em História pela Universidade Federal da Bahia, UFBA (2002) e Doutorado em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ (2009). Professor titular do Departamento de História e permanente do Programa de Pós-Graduação em Memória: Linguagem e Sociedade (PPGMLS) da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, UESB. Endereço profissional: Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Departamento de História. Estrada do Bem-Querer, Km 04, Módulo Acadêmico de Medicina, CEP: 45083-900, Vitória da Conquista, Ba-Brasil – Caixa Postal 95. Telefone: (77) 3424-8666. Fax: (77) 4241059.

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Publicado

2019-06-21

Edição

Seção

Notas y Comunicaciones

Como Citar

Tabareu: Tapuya de étimo corrompido na Língua Tupi (1550-1560). (2019). Antiguos Jesuitas En Iberoamérica, 7(1), 89-99. https://doi.org/10.31057/2314.3908.v7.n1.24774

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