Tabareu: Tapuya de étimo corrompido na Língua Tupi (1550-1560)
DOI:
https://doi.org/10.31057/2314.3908.v7.n1.24774Palavras-chave:
Memória, História, Linguística, Catequese, IdiomaResumo
Aos padres da Companhia de Jesus que com Tomé de Souza migraram para fazer a catequese dos nativos, o Brasil deve a produção de fartos registros, destaque para as cartilhas, correspondências com os provinciais e obras tratando da população do litoral, que falava o idioma Tupinambá. Usando obras de dois críticos de períodos distintos como fundamentação teórica e na metodologia uma obra antropológica no estudo dos ameríndios, tendo por fonte dicionários de dois autores de formações em áreas que não se confundem, foi possível comprovar que a tradução e grafia do termo tabareu na Língua Tupi, se deu de forma equivocada, influindo na sua interpretação, de modo a outros sinônimos do termo Tapuya serem ignoradas pelos religiosos, como tem reprodução nos dias atuais e reflexos no idioma Português, desde a primeira década da colonização.
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