AVALIAÇÃO DE PESQUISA: NÃO MUDE, MUDE, COMO MUDAR
DOI:
https://doi.org/10.61203/2347-0658.v13.n1.44216Palavras-chave:
Avaliação acadêmica, inquérito a pesquisadores, Sistema Nacional de Pesquisadores, UruguaiResumo
Este artigo analisa alguns resultados de uma pesquisa recente dirigida ao universo de quem faz pesquisa no Uruguai para conhecer suas opiniões sobre diversos aspectos associados ao seu trabalho, enfocando o que pensam sobre a avaliação acadêmica, se é aconselhável ou não alterá-la. e em que direções deveria estar fazendo isso. São apresentados resultados quantitativos, distinguindo as posições de vários grupos - mulheres e homens, elites académicas, áreas cognitivas - e também resultados qualitativos, derivados das centenas de respostas abertas recebidas. A propensão à mudança mostra, entre outros aspectos, alguns poucos consensos, uma clara tendência de não mudança por parte das elites académicas, opiniões partilhadas por grupos menos fortes na hierarquia da investigação e referências à avaliação como parte de outros problemas, por exemplo , harmonização entre a vida acadêmica e a vida familiar. Com base na análise realizada, identificam-se algumas convergências de posicionamentos que permitem direções de mudança na forma como a pesquisa é avaliada no Uruguai, e apontam-se aspectos que requerem discussões coletivas aprofundadas para definir se deve ou não mudar e, sobretudo, em que direção a mudança deve ir.
Downloads
Referências
Alvesson, M. y Spicer, A. (2016). (Un)Conditional surrender? Why do professionals willingly comply with managerialism. Journal of Organizational Change Management, 29(1), 29-45.
Arocena, R., Goransson, B., y Sutz, J. (2019). “Towards making research evaluation more compatible with developmental goals”. Science and Public Policy, 46 (2), 210-218.
Bensusán, G., Gras, N., Inclan, D., Rodríguez, C., Valenti, G., y Varela, G. (2018). La evaluación de los académicos: Instituciones y Sistema Nacional de Investigadores, aciertos y controversias (G. Bensusán & G. Valenti, Eds.; 1st ed.). FLACSO-México.
Bianco, M., Gras, N., y Sutz, J. (2016). Academic Evaluation: Universal Instrument? Tool for Development? Minerva, 54 (4), 399-421.
Butler, L. (2007). Assessing university research: a plea for a balanced approach. Science and Public Policy, 34(8), 565–574.
Chavarro, D., Tang, P., y Rafols, I. (2017). Why researchers publish in non-mainstream journals: Training, knowledge bridging, and gap filling. Research Policy, 46(2017), 1666-1680. doi:10.1016/j.respol.2017.08.002
Curry, S., de Rijcke, S., Hatch, A., Pillay, D., van der Weijden, I., y Wilsdon, J. (2020). The changing role of funders in responsible research assessment: progress, obstacles & the way ahead. RoRI Working Paper No. 3. doi: 10.6084/m9.figshare.13227914
Dahler-Larsen, P. (2015). The Evaluation Society: Critique, Contestability and Skepticism. Spazio Filosofico, 1(13), 21–36.
DORA. (2012). Declaration on Research Assessment. Recuperado de https://sfdora.org/read/
Ely, R., y Padavic, I. (2020). What’s Really Holding Women Back? Harvard Business Review. Recuperado de What’s Really Holding Women Back? (hbr.org).
Fochler, M., Felt, U., y Muller, R. (2016). Unsustainable Growth, Hyper-Competition, and Worth in Life Science Research: Narrowing Evaluative Repertoires in Doctoral and Postdoctoral Scientists’ Work and Lives. Minerva, 54,175-200.
FOLEC-CLACSO. (2020). Diagnóstico y propuestas para una iniciativa regional. Serie para una transformación de la Evaluación de la Ciencia en América Latina y el Caribe del Foro Latinoamericano sobre Evaluación Científica. (CLACSO 2da. Edición). Recuperado de https://www.clacso.org/ diagnostico-y-propuestas-para-una-iniciativa-regional/
FOLEC-CLACSO. (2022). Recuperado de: https://www.clacso.org/una-nueva-evaluacion-academica-y-cientifica-para-una-ciencia-con-relevancia-social-en-america-latina-y-el-caribe/
Goldin, C. (2021). Career & Family. Women’s century-long journey towards equity. Princeton: Princeton University Press.
Gras, N. (2022). Formas de evaluación de propuestas de investigación orientadas a problemas del desarrollo. Prácticas y perspectivas desde Organizaciones Nacionales de Ciencia y Tecnología e Instituciones de Educación Superior de América Latina y el Caribe. Buenos Aires: FOLEC-CLACSO. Recuperado de https://idl-bnc-idrc.dspacedirect.org/bitstream/handle/10625/
61054/IDL%20-%2061054.pdf?sequence=1
Gras, N. (2018). La evaluación de la investigación y su relación con la producción de conocimiento: un análisis estructural para el Sistema Nacional de Investigadores de México. (Tesis de Doctorado). UAM-X, Ciudad de México. Recuperado de http://biblioteca.xoc.uam.mx/tesis.htm? fecha=00000000&archivo=cdt115520owqe.pdf&bibliografico=181106
Han, B-C. (2012). La sociedad del cansancio. Barcelona: Herder.
Hicks, D., Wouters, P., Waltman, L., de Rijcke, S., y Rafols, I. (2015). The Leiden Manifesto for Research Metrics. Nature, 520(7548), 429–431.
Hugues, L., Hatton, J., Gower, N., y Jones, H. (s/f). Towards inclusive academic promotion. Macquarie University, Australia. Recuperado de PowerPoint Presentation (stemwomen.org.au)
Martin, B., y Whitley, R. (2010). The UK Research Assessment Exercise: A Case of Regulatory Capture? En: R. Whitley., J. Gläser., y L. Engwall. (Eds.), Reconfiguring Knowledge Production. New York: Oxford University Press.
Power, M. (1999). The Audit Society. Rituals of Verification. Oxford University Press, Oxford.
Rovelli, Laura. (2023). Evaluación responsable y ciencia abierta: agenda de reformas. Integración y Conocimiento, 12(2), 11-27. Recuperado de https://doi.org/10.61203/2347-0658.v12.n2.42029
Ryazanova, O. y Jaskiene, J. (2022). Managing individual research productivity in academic organizations: A review of the evidence and a path forward. Research Policy, 51, (2) Recuperado de https://doi.org/10.1016/j.respol.2021.104448
Skogvold, I. (2020). Time use in academia. Men and women use their time differently, but everyone works too much.Kifinfo.https://kifinfo.no/en/2018/09/men-and-women-use-their-time-differently-everyone-works-too-much
Tijssen, R. (2021). Revalorización de la excelencia en la investigación: del excelentismo a una evaluación responsable. En E. Kraemer-Mbula, R. Tijssen, M. Wallace, R. McLean, E. Kraemer-Mbula, R. Tijssen, M. Wallace, y R. McLean. (Edits.), Transformando la excelencia en la investigación. Nuevas ideas del Sur Global (pp. 68-90). Bogotá: Universidad del Rosario, African Minds.
Whitley, R. (2010). Reconfiguring the Public Sciences: The Impact of Governance Changes on Authority and Innovation in Public Science Systems. En R. Whitley., J. Glaser., y L. Engwall. (Eds.), Reconfiguring Knowledge Production (pp.3–47). New York: Oxford University Press.
Wilsdon, J., Allen, L., Belfiore, E., Campbell, P., Curry, S., Hill, S., Jones, R., Kain, R., Kerridge, S., Thelwall, M., Tinkler, J., Viney, I., Wouters, P., Hill, J., Johnson, B.(2015). The Metric Tide: Report of the Independent Review of the Role of Metrics in Research Assessment and Management.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Integración y Conocimiento
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Os autores que publicaram com esta revista aceitam os seguintes termos:
a. Os autores devem manter seus direitos autorais e garantir à revista o direito de primeira publicação de seu trabalho, que estará simultaneamente sujeito à Licença Creative Commons de Reconhecimento que permite que terceiros compartilhem o trabalho, desde que seu autor seja indicado e sua primeira publicação seja esta revista.
b. Os autores podem adotar outros acordos de licenciamento não exclusivos para a distribuição da versão publicada da obra (por exemplo, depositando-a em arquivo telemático institucional ou publicando-a em volume monográfico), desde que seja indicada a publicação inicial nesta revista.
c. Os autores são autorizados e incentivados a divulgar os seus trabalhos através da Internet (por exemplo, em arquivos telemáticos institucionais ou no seu sítio Web) após a publicação do artigo, o que pode levar a intercâmbios interessantes e a citações acrescidas dos trabalhos publicados. (Ver O Efeito do Acesso Aberto).