Jovens universitários, pandemia e educação remota: constatações e desafios
Palavras-chave:
Pandemia. Educação remota. Capital digital. Juventude universitária.Resumo
Este artigo apresenta dados de uma pesquisa internacional e tem como objetivo descrever e explorar as percepções de estudantes da educação superior durante a pandemia COVID-19 em relação aos estudos, na transição da educação presencial para a educação remota e vice-versa. A base teórica cotejou ideias de Paul Virilio, Ragnedda, Rosa entre outros. Foi utilizado um questionário autopreenchível, traduzido e culturalmente adaptado em relação a amostras de conveniência em universidades do Brasil, México, Portugal e Rússia. As turmas foram escolhidas aleatoriamente e todas.os as.os estudantes convidados a participar. Os resultados evidenciam que a pandemia ampliou as diferenças sociais prévias, como resultado das deficiências do capital digital, limitações de infraestrutura e pouco tempo para as instituições e as.os estudantes se adaptarem. O confinamento e outros problemas levaram a sentimentos depressivos e ao desejo de abandonar os estudos. Em conclusão, este estudo tem os limites de uma pesquisa quantitativa e o tipo de amostra utilizada. As respostas não assinalam vantagens significativas da educação remota, não deixando experiências muito positivas para a sua extensão. É necessário considerar que os estudos durante a pandemia tiveram a interferência de múltiplas crises, econômica, social, sanitária etc.
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