Sobre os sentidos comuns/da comunidade. Interpelacões críticas desde o epistêmico, o político e o ecológico
Palavras-chave:
Senso comum, Epistémico-político, Imaginação políticaResumo
O artigo tece as contribuições de Arturo Escobar e Boaventura de Sousa Santos, convidando a uma reflexão acerca da construção de suas perspectivas epistêmico-políticas, para pensar o nosso presente regional e local atravessado por múltiplos movimentos e resistências socioambientais e socioterritoriais. Recuperamos as contribuições desses pensadores na convicção de que algumas das categorias que propõem são consideradas muito fecundas para a compreensão dos significados e alcances das resistências sociais, em nosso conflitante presente latino-americano. A reflexão alicerçar-se em três eixos: o epistémico, o político e o ecológico, que consideramos intensamente entremeados e assentes num princípio de realidade que requer profundas transformações globais contra-hegemônicas.
Desde a filosofia latino-americana desafiamos criticamente as ciências sociais e as humanidades, como prática epistêmica política que contribui para uma construção emancipatória do conhecimento de nossa América, desafio que nos coloca no caminho de repensar nossos modos de produção, de conhecimento, nossas formas de sociabilidade com seus universos simbólicos, as formas de habitá-los e as relações de poder que os permeiam. Todos elos são pensados, a partir das contribuições de Escobar e Santos, como práticas políticas capazes de enfrentar o avanço das globalizações hegemônicas. Suas propostas teóricas nos colocam no caminho de partida de um imaginário político para quer trabalhar o deslocamento do senso comum do Ocidente moderno, para trabalhar na criação de novos significados comuns, capazes de construir outras perspectivas que possam superar a contradição fundamental entre a finitude da natureza como recurso expropriável e a infinidade da acumulação capitalista.
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