As Vozes Inaudíveis da Violência: Contributos da Epistemologia Crítica para Pensar a Construção de Masculinidades Punitivadas
Palavras-chave:
Crítica epistemológica, Violência, Género, MasculinidadesResumo
O objetivo deste artigo é reunir contribuições teóricas das epistemologias críticas para pensar a violência nas relações sociais. Apresentando os diferentes atores envolvidos no meu campo de estudo, pretendo elucidar quais são as formas de produção de conhecimento subjacentes à judicialização dos conflitos, vislumbrando a que se vinculam os termos elaborados nesses contextos e como eles são utilizados por nós que habitamos essa teia de relações. Neste ponto, focaremos tanto os discursos das instituições punitivas do estado provincial de Rio Negro quanto os das pessoas a quem se destinam suas políticas de segurança, ao mesmo tempo em que propomos um trabalho reflexivo que questiona os papéis que ocupo nesta dinâmica. A questão epistemológica busca fortalecer novos canais para abordar a construção de masculinidades punitivizadas, objetivo que orienta minhas perguntas de pesquisa. Para isso, parto de pensar o género como uma forma de ordenação da prática social, que por sua vez se entrelaça com outros eixos de diferenciação. Assim, pensar em masculinidades punitivizadas implica prestar atenção à diferença sexual, mas também à classe, à etnia e à idade, entre outros factores. Em Bariloche, este quadro assume um significado particular que está ligado a processos históricos e sociais que considero relevantes para compreender como as relações se estruturam atualmente. Neste quadro, entendo que estas intersecções dão origem a construções de género que atravessam a nossa forma de elaborar e trocar conhecimentos. A partir de diferentes referenciais teóricos, pretendo aprofundar a lógica patriarcal e androcêntrica que perpassa a linguagem científica e jurídica, que, pretendendo-se neutra, opera ocultando as relações de poder que sustentam essa troca.
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