Arquivos feministas: Itinerários do Fundo Institucional Alieda Verhoeven
Palavras-chave:
Virar ao Arquivo, Feminismos do Sul, Práticas AnarquivistasResumo
Como é que os fluxos de devir-com fluem entre a interferência na linearidade canónica do arquivo e os modos de vida que este promove? Como é que a co-implicação de alianças materiais entre corpos arquivísticos, corpos de registo e arquivo, corpos militantes e os corpos que investigamos, desarquivamos, discursa?
Em ressonância com estas questões, este corpo de texto abraça a noção de anarquivo a partir de uma perspetiva feminista, em oposição à conceção canónica e reprodutiva do arquivo como uma tecnologia biocolonial. De uma forma situada, toma como campo de implantação o Fundo Institucional Alieda Verhoeven, pertencente às práticas militantes, pedagógicas e afectivas do Grupo Ecuménico de Mulheres, organizado, sistematizado e salvaguardado desde a sua criação em 1970 até à sua dissolução em 2010 por Alieda Verhoeven e a sua companheira Lynn Fisher, para o pensar como um anarquivo feminista a fim de alimentar outras práticas documentais para viver num planeta danificado.
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