APROXIMACIONES PARA UNA CARTOGRAFÍA DESE EL PODER COLECTIVO. LOS MUNICIPIOS AUTÓNOMOS REBELDES ZAPATISTAS (CHIAPAS, MÉXICO)
Resumo
R Resumen:
En el sureste mexicano, concretamente en el estado de Chiapas, en los últimos veinte años el impacto de la reforma constitucional agraria (1992), la firma del Tratado de Libre Comercio con América del Norte (1994) y la iniciativa económico-regional del Proyecto Mesoamericano (2001-2007) son el marco del recurrente control y despojo territorial hacia los pueblos campesino-indígenas. En este escrito nos proponemos visibilizar el proceso de lucha por la tierra y el territorio, su defensa y reconfiguración geográfica, como una lucha que va más allá de lo agrario. Desde la iniciativa política, económica y sociocultural del movimiento campesino-indígena maya zapatista. Se pretende mostrar el proceso de reconfiguración geografía que va de la “tierra recuperada” al territorio autónomo liberado del “mal gobierno” instituidas permanentemente desde los Municipios Autónomos Rebeldes Zapatistas, Consejos Autónomos y Juntas de Buen Gobierno. Mostrar la importancia de la cartografía social como instrumento “desde y para” los movimientos socio-territoriales, a partir del análisis de las subjetividades emergentes. Lo anterior permitirá analizar la viabilidad de proyectos emancipatorios en América Latina.
Palabras Claves: Disputa Territorial, Autonomía, Cartografías, Acumulación por desposesión.
Abstract:
In Southeast Mexico, specifically in the State of Chiapas, in the last twenty years the impact of constitutional reform (1992), the signing of the free trade agreement with North America (1994) and the programs of the Mesoamerican project (2001-2007) initiative are the framework of recurring control and territorial towards campesino-indigenas peoples dispossession. In this paper we intend to visualize the process of struggle for land and the territory, its defence and geographic reconfiguration, as a struggle that goes beyond the farm. From the political, economic and socio-cultural initiative of the zapatista Mayan peasant movement. It is intended to show the process of reconfiguration geography that goes from the "reclaimed land" to the autonomous territory liberated from the "bad government" instituted permanently from the municipalities autonomous rebel Zapatistas, autonomous councils and councils of good government. Show the importance of social cartography as a tool "from and to" socio-territorial movements, from the analysis of the emergent subjectivities. This will allow to analyze the viability of projects emancipatory in Latin America.
Key words: Territorial dispute, autonomy, cartographies, accumulation by dispossession.
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