Tyché e Automaton na Clínica da Urgência

Autores

Palavras-chave:

Despertar, repetição, Urgência, tyche, automaton

Resumo

Desde a perspectiva psicanalítica, a experiência da urgência representa uma ruptura, um rompimento que geralmente deixa o sujeito sem recursos para sustentar o equilíbrio relativo com que sua vida transcorre.
Um encontro falho com o real, o acidente da tyché, produz um colapso no automatismo da repetição, conferindo à urgência a aparência de um sem tempo. Nesse contexto, a intervenção do analista propõe a introdução de um tempo de elaboração simbólica daquilo que, a princípio, se apresenta sem sentido. Essa elaboração não terá como horizonte o restabelecimento da situação a um ponto anterior, mas sim a subjetivação da urgência, transformando o encontro com um analista em uma oportunidade de animar e promover um despertar.

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Biografia do Autor

  • María Ines Sotelo, Universidad de Buenos Aires (UBA) - Argentina

    Doutora em Psicologia pela Universidade de Buenos Aires.
    Breve resumo da trajetória profissional: María Inés Sotelo é psicanalista em Buenos Aires. Membro da EOL e AMP. Professora Titular da Faculdade de Psicologia (UBA). Diretora UBACyT. Diretora do Mestrado em Clínica Psicanalítica (IDAES, UNSAM). Diretora da Especialização em Clínica com Orientação Psicanalítica (UBA).

  • Vanesa Patricia Fazio, Universidad de Buenos Aires (UBA) - Argentina

    Doutora em Psicologia pela Universidade de Buenos Aires. Vanesa Patricia Fazio é psicanalista em Buenos Aires. Docente de graduação e pós-graduação na Faculdade de Psicologia (UBA). Mestre em Psicanálise (UBA). Especialista em Intervenções Transdisciplinares em Violência Familiar e de Gênero (UBA). Pesquisadora UBACyT.

Referências

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Publicado

2024-12-08

Edição

Seção

Dossier

Como Citar

Tyché e Automaton na Clínica da Urgência. (2024). Pathos, 6, 67-75. https://revistas.psi.unc.edu.ar/index.php/pathos/article/view/47432