Entre a marcha "Ni Una Menos" e os "casos" de não-heterossexualidade. Uma viagem etnográfica em uma escola denominacional católica na cidade de Córdoba, Argentina (2014-2017)
Palavras-chave:
Jovens, Educação em sexualidade, ContextoResumo
O objetivo deste artigo é analisar um estudo etnográfico em uma escola denominacional católica da cidade de Córdoba, Argentina. O cronograma de trabalho inclui de 2014 a 2017, período em que se realizou a primeira de várias marchas organizadas pelo Coletivo Ni Una Menos, trazendo mais visibilidade às questões e demandas feministas para a agenda pública, o que teve impacto na vida cotidiana da escola. Para a análise da relação entre a escola e seu contexto sócio-cultural e político, retomamos as contribuições de Achilli (2013) e Rockwell (2018), que abordam aspectos teóricos e metodológicos do trabalho antropológico. Através de uma reconstrução da configuração cotidiana da escola, o artigo focaliza duas situações com poder particular para compreender as tensões entre esta comunidade e seu contexto dinâmico. Por um lado, considera a participação de algumas jovens mulheres no Centro Estudantil, marcada pela sua participação na marcha de Ni Una Menos, em 2015. Por outro lado, duas entrevistas com a Coordenadora de Coexistência da escola, nas quais ela aborda a questão da Educação Sexual Integral em relação à diversidade sexual, são recuperadas. Ambas as situações mostram como os diferentes planos temporais foram atravessados por disputas que faziam parte desta comunidade escolar.
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