Mulheres migrantes e artistas de investigação activistas: o caso do colectivo MUMI na cidade de Tanti
Palavras-chave:
Mulher Migrante, MUMI, Mapa de desempenho, Habitabilidade LiminalResumo
O MUMI é um colectivo de mulheres migrantes que surgiu a partir das experiências de duas artistas investigadoras que, por várias razões, se mudaram com as suas famílias para o Vale Punilla, Córdoba. Ali, a sua experiência cruzou-se com a de outros migrantes como eles e em 2018, como parte destes encontros, conceberam este projecto na procura de uma possível resposta a uma necessidade partilhada de acompanhar e elaborar sobre o desconforto e os problemas das migrações internas? Durante 2019, o colectivo começou a realizar reuniões no formato de "Workshops de Cartografia" que tiveram lugar em Otilia Multiespacio Cultural, cujo principal objectivo era "dar um lugar às vozes das mulheres migrantes na cidade de Tanti". Os workshops foram concebidos a partir da noção de "corpo-território" (Geografía Crítica Equador, 2018) e, neste sentido, foram utilizados os instrumentos de "cartografia social". Devido às particularidades do fenómeno, foi entendida a necessidade de adoptar uma perspectiva que incluísse "interseccionalidade" (Williams, 1989) e aderisse à metodologia da "sensocorporreflexão" (Aschieri, 2019), como uma estratégia que permitisse abordar as ligações emocionais e cognitivas dos participantes no quadro de uma revisão dos modos de fazer.
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Copyright (c) 2021 Patricia Cristina Aschieri, Micaela Daniela Suárez, Débora Traverso
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