Aliança Terapêutica Pais-Terapeuta Como Indicador Da Qualidade Da Relação Terapêutica Entre Criança e Terapeuta

Conteúdo do artigo principal

Maria Castro
Diogo Lamela
Bárbara Figueiredo

Resumo

Este estudo pioneiro pretende associar a qualidade da aliança terapêutica estabelecida entre os pais e o terapeuta com a qualidade da relação terapêutica entre a criança e o terapeuta. O objectivo foi perceber como estas duas variáveis se podem influenciar entre si. A amostra era constituída por 21 díades pai/mãe-filho que teriam de individualmente avaliar a sua relação terapêutica estabelecida com o terapeuta. As dimensões avaliadas foram a qualidade da relação, os objectivos e as tarefas do processo terapêutico. Os resultados obtidos não encontraram uma associação entre as relações terapêuticas globais dos pais e dos filhos com o terapeuta. Todavia, algumas correlações secundárias foram encontradas. Orientações e recomendações para futuras replicações do presente estudo são discutidas.

Detalhes do artigo

Como Citar
Aliança Terapêutica Pais-Terapeuta Como Indicador Da Qualidade Da Relação Terapêutica Entre Criança e Terapeuta. (2009). Revista Argentina De Ciencias Del Comportamiento, 1(1), 53-60. https://doi.org/10.32348/1852.4206.v1.n1.5304
Seção
Comunicaciones Breves
Biografia do Autor

Maria Castro, Universidade do Minho. Departamento de Psicologia

Estudante de Mestrado Integrado em Psicologia Clínica, Departamento Psicologia, Universidade do Minho.

Diogo Lamela, Universidade do Minho. Departamento de Psicologia

Assistente, Departamento de Fundamentos Gerais da Educação, Escola Superior de Educação de Viana do Castelo.Doutorando em Psicologia Clínica e Investigador, Departamento Psicologia, Universidade do Minho.

Bárbara Figueiredo, Universidade do Minho. Departamento de Psicologia

Associate Professor in Clinical Psychology at Department of Psychology, University of Minho.Post-Doc School of Medicine, University of Miami, USA.

Como Citar

Aliança Terapêutica Pais-Terapeuta Como Indicador Da Qualidade Da Relação Terapêutica Entre Criança e Terapeuta. (2009). Revista Argentina De Ciencias Del Comportamiento, 1(1), 53-60. https://doi.org/10.32348/1852.4206.v1.n1.5304

Referências

Bordin, E. (1968). Psychological counseling. New York: Appleton Century Crofts.

Carr, A. (2006). The handbook of child and adolescent clinical psychology – A contextual approach. London: Routledge.

DeVet, K., Kim, Y., Charlot-Swilley, D., & Ireys, H. (2003). The therapeutic relationship in child therapy: Perspectives of children and mothers. Journal of Clinical Child and Adolescent Psychology, 32, 277–283.

DiGiuseppe, R., Linscott, J., & Jilton, R. (1996). Developing the therapeutic alliance in child-adolescent psychotherapy. Applied and Preventive Psychology, 5, 85-100.

Everall, R., & Paulson, B. (2002). The therapeutic alliance: Adolescent perspectives. Counselling and Psychotherapy Research, 2, 78-87.

Field, A. (2006). Discovering statistics using SPSS. London: Sage Publications.

Figueiredo, B., Dias, P., Lima, V., Castro, M., Raposo, H., Lamela, D., Machado, P., & Horvath, A. (2009). Therapeutic alliance with children and adolescents and their parents: Results from the Portuguese WAI version for children and adolescents (WAI-CA). Submetido para publicação.

Florsheim, P., Shotorbani, S., Guest-Warnick, G., Barrat, T., & Hwang, W. (2000). Role of the working alliance in the treatment of delinquent boys in community-based programs. Journal of Clinical Child Psychology, 29, 94-107.

Follette, W., Naugle, A., & Callaghan, G. (1996). A radical behavioral understanding of the therapeutic relationship in effecting change. Behavior Therapy, 27, 623-641.

Foreman, S., & Gibbins, J., Grienenberger, J. & Berry, J. (2000). Developing methods to study child psychotherapy using new scales of therapeutic alliance and progressiveness. Psychoterapy Research, 10, 450-461.

Hailparn, D., & Hailparn, M. (2000). Parent saboteur in the therapeutic of children. Journal of Contemporary Psychotherapy, 30, 341-351.

Hawley, K., & Weisz, J. (2005). Youth versus parent working alliance in usual clinical care: Distinctive associations with retention, satisfaction, and treatment outcome. Journal of Clinical Child and Adolescent Psychology, 34, 117-128.

Horvath, A. (1994). Empirical validation of Bordin`s pantheorical model of the alliance: The working alliance inventory perspective. In A. Horvath, & L. Greenbergerg (Eds.), The working alliance: Theory, research, and practice. (pp. 85-108). New York: John Wiley & Sons.

Horvath, A., & Greenberg, L. (1986). The development of a working alliance inventory. In L. Greenberg & W. Pinsof (Eds.), The psychotherapeutic process: A research handbook (pp. 529-556). New York: Guildford.

Horvath, A., & Symonds, B. (1991). The relation between working alliance and outcome in psychotherapy: A meta-analysis. Journal of Counseling Psychology, 38, 139-149.

Kazdin, A., & Whithey, M. (2006). Pre-treatment social relations, therapeutic alliance, and improvements in parenting practices in parent management training. Journal of Consulting and Clinical Psychology, 74, 346-355.

Kazdin, A., & Whithey, M., & Marciano, P. L. (2006). Child - therapist and therapist alliance and therapeutic change in de treatment of children referred for oppositional aggressive and antisocial behaviour. Journal of child Psychology, Psychiatry, and allied disciplines, 47, 436-445.

Kerbauy, R. (1999). Pesquisa em terapia comportamental: Problemas e soluções. In R. Kerbauy & R. Wielenska (Eds.). Sobre Comportamento e Cognição: Psicologia Comportamental e Cognitiva – da reflexão teórica a diversidade na aplicação. (pp. 61–68). Santo André, SP: ARBytes Editora.

Lima, V., Dias, P., & Figueiredo, B. (2002). Adaptação para criança do Working Alliance Inventory. Manuscrito não publicado. Braga: Universidade do Minho.

Luborsky, L. (1994). Therapeutic alliances as predictors of psychotherapy outcomes: Factors explaining the predictive success. In A. O. Horvath & L. Greenberg (Eds.), The working alliance: Theory, research, and practice. (pp. 39-50). New York: John Wiley & Sons.

Machado, P., & Horvath, A. (1999). Inventário de aliança terapêutica – WAI. In M. R. Simões, M. M. Gonçalves & L. S. Almeida (Eds.), Testes e Provas Psicológicas em Portugal (Vol. 2, pp. 87-94). Braga: APPORT/SHO.

Martin, D., Garske, J., & Davis, M. (2000). Relation of the therapeutic alliance with outcome and other variables: A meta-analytic review. Journal of Consulting and Clinical Psychology, 68, 438-450.

Nock, M., & Ferriter, C. (2005). Parent management of attendance and adherence in child and adolescent therapy: A conceptual and empirical review. Clinical Child and Family Psychology Review, 8, 149-166.

Ollendick, T., & Russ, S. (1999). Psychotherapy with children and families: Historical traditions and current trends. In S. Russ & T. Ollendick (Eds.), Handbook of psychotherapy with children and families (pp.3–13). New York: Kluwer Academic/Plenum Publishers.

Pereira, T., Lock, J., & Oggins, J. (2006). Role of therapeutic alliance in family therapy for adolescent anorexia nervosa. International Journal of Eating Disorders, 39, 677-684.

Shinohara, H. (2000). Relação terapêutica: O que sabemos sobre ela? In R. Kerbauy (Eds.), Sobre Comportamento e Cognição. Conceitos, pesquisa e aplicação, a ênfase no ensinar, na emoção e no questionamento clínico. (pp.

229-233). Santo André, SP: ARBytes Editora.

Shirk, S., & Karver, M. (2003). Prediction of treatment outcome from relationship variables in child and adolescent therapy: A meta-analytic review. Journal of Consulting and Clinical Psychology, 71, 452–464.

Shirk, S. & Saiz, C. (1992). Clinical, empirical, and developmental perspectives on the therapeutic relationship in child-psychotherapy. Development and Psychopathology, 4, 713-728.

Shuman A., & Shapiro J. (2002). The effects of preparing parents for child psychoterapy on accuracy of expectations and treatment attendance. Community Mental Health Journal, 38, 3-16.

Weisz, J., & Hawley, K. (2002). Developmental factors in the treatment of adolescents. Journal of Consulting Clinical Psychology, 70, 21-43.

Zack, A., Castonguay, L., & Boswell, J. (2007). Youth working alliance: A core clinical construct in need of empirical maturity. Harvard Review of Psychiatry, 15, 278-288.