Povos indígenas e extensão: considerações para um trabalho baseado no diálogo conhecedor
Palavras-chave:
povos indígenas, extensão, alteridades históricas, discussões epistemológicas e ontológicasResumo
O objetivo deste trabalho é refletir sobre como problematizar nossas práticas extensionistas com os povos indígenas, seus alcances e limites, os incômodos por que passamos e os desafios na realização de projetos onde muitas vezes se cruzam modalidades de ser e estar no “mundo” de diversidade.
Nessas coordenadas, proponho situar a extensão em contextos históricos precisos, a partir dos quais é possível identificar dispositivos biopolíticos que territorializam os povos indígenas em planos de subordinação e subalternização. Através do reconhecimento de várias modalidades de autorreferência e luta, que tornam visíveis as capacidades de agência que
colocam em jogo em suas práticas cotidianas, procuro explicitar algumas considerações que tendem a tornar visível a construção histórica de alteridades por parte das disciplinas científicas e agentes estaduais, bem como discussões epistemológicas e ontológicas a serem levadas em conta na práxis de extensão a partir do diálogo de saberes.
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