ESI para os jovens: uma proposta intersetorial com uma perspectiva de direitos virtuais
Palavras-chave:
juventude, juventude, práticas de escrita, ESI, gênero, virtualidadeResumo
A escola como um ambiente privilegiado para o intercâmbio entre pares e outros adultos é um campo complexo e dinâmico, mas que favorece a promoção dos direitos humanos para uma convivência respeitosa. A partir do intercâmbio com os atores de um IPEM8 na cidade de Córdoba, e em relação ao contexto atual de pandemia, projetamos o seguinte projeto de extensão.
projetamos o seguinte projeto de extensão.
O gabinete interdisciplinar da escola exige ferramentas e recursos para a integração da Educação Sexual Integral9 -ESI- no currículo das diferentes disciplinas, assim como a intervenção através de diferentes dispositivos com os alunos. Como objetivos gerais do projeto, propomos promover espaços de reflexão sobre questões relacionadas com a sexualidade.
de reflexão sobre questões de gênero, no âmbito do ESI, a partir da co-construção com os diferentes atores escolares do IPEM e, ao mesmo tempo, para promover a coexistência escolar entre os estudantes, a partir de práticas e experiências participativas. Quanto aos objetivos específicos, consideramos facilitar o intercâmbio e a co-produção de conhecimentos sobre direitos, em relação a situações de violência de gênero que ocorrem na escola, dentro de uma perspectiva intersetorial e interdisciplinar de gênero. Da mesma forma, identificar situações de violência contra as mulheres e de dissidência de gênero que ocorrem na virtualidade escolar no contexto da pandemia. Assim como promover o encontro entre pares, o intercâmbio de significados e a construção de elos de convivência na escola. Quanto à Metodologia Qualitativa, canalizamos o presente projeto na Pesquisa de Ação Participativa, que, como Montero (2004), é enriquecido com métodos de natureza dinâmica e coletiva. Quanto à abordagem do projeto, entendemos as práticas de escrita em um sentido amplo, como promotores de transformações no nível intra-subjetivo e sua partilha em conexão com a dimensão social e coletiva, campos intersubjetivos e trans-subjetivos. Utilizaremos a técnica das histórias de vida da abordagem biográfica (Paulin da abordagem biográfica (Paulin et al. 2017) e o desenvolvimento da mesma será através de oficinas coletivas via reunião ou humor em sala de aula virtual. As reuniões começarão com temas sobre CSE e a ação a ser realizada será a co-criação de produções pelos jovens. Pelo caráter extensionista da intervenção, consideramos que como efeito expansivo, produzirá efeitos diretamente sobre eles, e indiretamente sobre a escola, as famílias e a comunidade em geral. A característica da proposta possibilitará que as reuniões sejam replicadas, a posteriori, em outros cursos e instituições. Neste sentido, o trabalho articulado com os referentes da instituição promoverá que o projeto possa sustentar sua continuidade através de outros atores a partir da abordagem proposta.
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