O sistema universitário argentino e os desafios pós-COVID19
DOI:
https://doi.org/10.61203/2347-0658.v11.n1.36530Palavras-chave:
universidade, ciência e tecnologia, ArgentinaResumo
Este ensaio propõe uma reflexão sobre o papel das universidades argentinas e o sistema nacional de Ciência e Tecnologia (C&T) de que fazem parte. Estamos interessados em explorar três aspectos-chave e as particularidades sob as quais este papel se manifesta no caso argentino, ao abordar os desafios do desenvolvimento. Em primeiro lugar, o quadro institucional em que se baseia o sistema universitário, que faz parte do sistema nacional de C&T e que concentra a grande maioria da actividade científica e tecnológica produzida no país. Em segundo lugar, os incentivos e práticas que moldam as trajectórias da comunidade científica e tecnológica, onde as actividades de C&T são combinadas com o ensino de graduação, pós-graduação e ensino de pós-graduação. Em terceiro lugar, a procura de conhecimento, tanto em termos do ambiente produtivo como do que deriva dos aspectos sociais e das políticas públicas. Uma "malha" virtuosa destes três aspectos requer a gestão das características e do calendário de cada uma das dimensões e a geração de um processo de reforma nos esquemas de incentivos e no quadro institucional para assegurar que as histórias de sucesso, que hoje existem isoladamente, se multipliquem e se articulem com o sistema nacional mais amplo, que também engloba funções C&T não tradicionais. O mundo pósCOVID19 abre um espaço para repensar as práticas académicas e de formação e modificar as estruturas de ligação e articulação da academia com a sociedade.
Downloads
Referências
Arocena, R. (2019). A Prospective Approach to Learning- and Innovation-based Development. Millennial Asia, 10 (2), 127–147. DOI: https://doi.org/10.1177/0976399619853707.
Arocena, R, y J Sutz. (2012). Research and innovation policies for social inclusion: An opportunity for developing countries. Innovation and Development, 2(1), 147–158.
Arocena, Rodrigo, y Judith Sutz. (2020). The need for new theoretical conceptualizations on National Systems of Innovation, based on the experience of Latin America. Economics of Innovation and New Technology, 29(7), 814–829.
Arza, V. (2010). Channels, benefits and risks of public-private interactions for knowledge transfer: conceptual framework inspired by Latin America. Science and Public Policy, 37(7), 473–484. DOI: https://doi.org/10.3152/030234210X511990.
Barletta, F. y Yoguel, G. (2017). ¿De qué hablamos cuando hablamos de cambio estructural? En M. Abeles, M. Cimoli y P.J. Lavarello, Manufactura y cambio estructural: aportes para pensar la política industrial en la Argentina (pp. 27–54). Santiago: CEPEAL. Recuperado de https://repositorio.cepal.org/handle/11362/42614.
Barletta, F., Yoguel, G., Pereira, M. y Rodríguez, S. (2017). Exploring scientific productivity and transfer activities: Evidence from Argentinean ICT research groups. Research Policy, 46(8), 61–69. DOI: https://doi.org/10.1016/j.respol.2017.05.007.
Bisang, R. (1995). Libremercado, intervenciones estatales e instituciones de Ciencia y Técnica. Revista Redes, 3, 13–58.
Bush, V. (1945). Science The Endless Frontier. A Report to the President by Vannevar Bush, Director of the Office of Scientific Research and Development.
Casalet, M. (2004). Construcción institucional del mercado en la economía del conocimiento. Economía UNAM, 1(2), 52–63.
Cohanoff, C., Mederos, L. y Simón, L. (2014). La Universidad vinculada y sus desafíos. En M. Bianco y J. Sutz, Veinte años de políticas de investigación en la Universidad de la República: aciertos, dudas y aprendizajes (pp.85–106). Montevideo: UDELAR.
Cohen, W. y Levinthal, D. (1990). Absorptive Capacity: A New Perspective on Learning and Innovation. Administrative Science Quarterly, 35(1), 128–152.
Coraggio, J. L. (2003). La crisis y las universidades públicas en Argentina”. En M. Mollins (Comp.), Las Universidades en América Latina: ¿reformadas o alteradas? (pp.109–22). Buenos Aires: Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales CLACSO.
Dutrénit, G., y Sutz, J. (Eds.) (2014). Sistemas de Innovación para un Desarrollo Inclusivo. La experiencia latinoamericana. Ciudad de México: FCCyT.
Erbes, A., Katz, J. y Suarez, S. (2016). Aportes latinoamericanos en la construcción del enfoque de SNI. El énfasis en el desarrollo. En A. Erbes y D. Suarez, Repensando el desarrollo latinoamericano. Una discusión desde los sistemas de innovación (pp. 33-68). Buenos Aires: UNGS.
Erbes, A., Robert, V. y Yoguel, G. (2010). Capacities, innovation and feedbacks in production Networks in Argentina. Economics of Innovation and New Technology, 19, 719–741.
Fiorentin, F., Suarez, D. y Yoguel, G. (2021). Who benefits from innovation policy? The role of firm’s capabilities in accessing innovation public funds. Innovation and Development, 1-18.
Gibbons, M., Limoges, C., Nowotny, H., Schwartzman,S., Scott, P. y Trow, M. (1994). The New Production of Knowledge: The Dynamics of Science and Research in Contemporary Societies. London: Sage.
Giuliani, E. (2011). Role of Technological Gatekeepers in the Growth of Industrial Clusters: Evidence from Chile. Regional Studies, 45(10), 29–48. DOI: https://doi.org/10.1080/00343404.2011.619973.
Herrera, A. (1971). Ciencia y política en América Latina. México: Siglo XXI.
Kababe, Y. (2010). Las unidades de vinculación tecnológica y la articulación entre el sector científico tecnológico y el sector empresario. SaberEs, 2, 41–58.
Lavarello, P., Minervini, M., Robert, V. y Vazquez, D. (2020). Las políticas orientadas por misiones: el debate en los países centrales y su aplicación en el contexto de países en desarrollo. En D. Suárez et al., Teoría de la innovación: evolución, tendencias y desafíos. Herramientas conceptuales para la enseñanza y el aprendizaje (pp. 511–544). Buenos Aires/Madrid: Universidad Nacional de General Sarmiento / Universidad Complutense de Madrid.
Merton, R. K. (1968). The Matthew effect in science: The reward and communication systems of science are considered. Science, 159(3810), 56–63.
Metcalfe, J. S. (2010). University and Business Relations: Connecting the Knowledge Economy. Minerva, 48(1), 5–33. DOI: https://doi.org/10.1007/s11024-010-9140-4.
Perez, C. (2016). Teoría y políticas de innovación como blanco móvil. En A. Erbes y D. Suarez, Repensando el desarrollo latinoamericano. Una discusión desde los sistemas de innovación (pp. 293-327). Buenos Aires: UNGS.
Perkmann, M. y Walsh, K. (2007). University-industry relationships and open innovation: Towards a research agenda. International Journal of Management Reviews, 9(4), 259-280. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1468-2370.2007.00225.x.
Sábato, J. y Botana, N. (1968). La ciencia y la tecnologia en el desarollo futuro de América Latina. Revista de la Integración, 3, 15–36.
Schot, J. y Steinmueller, W. (2018). Three frames for innovation policy : R & D , systems of innovation and transformative change. Research Policy, 47 (August), 1554–1567.
Suárez, D. y Erbes, A. (2021). What can national innovation systems do for development? Innovation and Development, junio, 1–16. DOI: https://doi.org/10.1080/2157930X.2021.1935641.
Suárez, D., Yoguel, G., Robert, V. y Barletta, F. (2013). El sistema argentino de innovación: determinantes micro y desarticulación meso-macro. En G. Dutrenit y J. Sutz (Eds.), Sistemas de Innovación para un desarrollo inclusivo. La experiencia latinoamericana. México, DF.: Foro Consultivo Científico y Tecnológico – Lalics.
Tedesco, J. C. (1986). Los paradigmas de la investigación educativa. Revista Colombiana de Educación, 18, 1-22.
World Bank. (2021). World Bank Database. Recuperado de http://microdata.worldbank.org. http://microdata.worldbank.org.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Integración y Conocimiento
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Os autores que publicaram com esta revista aceitam os seguintes termos:
a. Os autores devem manter seus direitos autorais e garantir à revista o direito de primeira publicação de seu trabalho, que estará simultaneamente sujeito à Licença Creative Commons de Reconhecimento que permite que terceiros compartilhem o trabalho, desde que seu autor seja indicado e sua primeira publicação seja esta revista.
b. Os autores podem adotar outros acordos de licenciamento não exclusivos para a distribuição da versão publicada da obra (por exemplo, depositando-a em arquivo telemático institucional ou publicando-a em volume monográfico), desde que seja indicada a publicação inicial nesta revista.
c. Os autores são autorizados e incentivados a divulgar os seus trabalhos através da Internet (por exemplo, em arquivos telemáticos institucionais ou no seu sítio Web) após a publicação do artigo, o que pode levar a intercâmbios interessantes e a citações acrescidas dos trabalhos publicados. (Ver O Efeito do Acesso Aberto).