Laços transculturais de mulheres mestiças e Rarámuri na Serra Tarahumara, México
Palavras-chave:
mulheres indígenas, interculturalidade, corpos, repatriação, territóriosResumo
Durante séculos, o território da Serra Tarahumara tem sido marcado por várias formas de opressão. Diante da riqueza geográfica e biocultural, as injustiças e a violência que assolam o território da Tarahumara e os corpos das mulheres das diferentes culturas que a habitam são complexas e duradouras. Há múltiplos fatores que, historicamente, se entrelaçaram, resultando em uma preocupante violação dos direitos coletivos dos povos originais e das mulheres que habitam o território. No atual estágio de acumulação capitalista, as comunidades indígenas são afetadas pela insegurança e violência do tráfico de drogas, bem como pela perseguição de grandes empresas turísticas, mineradoras e extrativistas. Apesar disso, as mulheres Rarámuri e Mestizo conseguem organizar, tecer e tecer juntas outras formas de resistência diante do destino sombrio que parece estar inexoravelmente se impondo a elas. É neste contexto que a Rede Ane'ma, Tecelagem Intercultural, surge como um espaço no qual se pode sentir, pensar, dizer e fazer os territórios-territórios e corpos-territórios. Neste artigo estamos interessados em problematizar, a partir de leituras teóricas em diálogo com notas de campo, o contexto da emergência da Rede e em investigar as formas de organização e participação que estas mulheres começaram a tecer coletiva e interculturalmente.
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