Trabalho social questionado sob a perspectiva do feminismo
Palavras-chave:
Trabalho social, Prática profissional, Experiência, FeminismoResumo
Neste artigo, propomos como tema o fato de que a prática profissional do Serviço Social pode ser vista a partir de epistemologias críticas, como a feminista, como uma experiência que permite a construção do conhecimento, partindo do princípio de que entre 80 e 90% dos que compõem o coletivo profissional na Argentina são mulheres (embora essas porcentagens não sejam muito diferentes no restante da América Latina). A subalternidade do Serviço Social marca uma determinada construção do conhecimento no campo das Ciências Sociais em geral e da intervenção social em particular. Essa subalternidade se torna mais aguda e complexa pelo fato de ser uma profissão feminizada, o que significa que está associada às qualidades que em nossa cultura são atribuídas ao feminino: cuidado, comunicação, afeto e acompanhamento. Soma-se a isso o fato de que os interlocutores diretos dessa profissão são, em sua maioria, grupos sociais subalternos, e não é novidade dizer que as mulheres são as destinatárias preferenciais de grande parte dessas ações. As epistemologias da diversidade, como as epistemologias de/do ponto de vista, os feminismos decoloniais e latino-americanos propõem abrir espaço para essas experiências desprezadas, marginalizadas, desacreditadas e silenciadas e, portanto, revelar a colonialidade do conhecimento e do poder para buscar alternativas que sejam ao mesmo tempo utópicas e realistas. Ser capaz de pensar sobre a experiência que vivemos como assistentes sociais mulheres e o impacto que isso tem na construção do conhecimento contribuiria para tornar visível a força e o potencial do feminismo para construir outra visão da prática profissional do Serviço Social. Nesse sentido, a reflexão crítica e situada nos permitirá pensar (em nós) a partir de outros lugares.
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